As pessoas reclamam que normalmente nos locais onde acampam, os grupos acabam arrumando confusão
Um terreno baldio localizado na Avenida Archelau de Almeida Torres, esquina com as ruas São Paulo e Paraíba, nas proximidades do Parque Cachoeira, tornou-se o local preferido dos ciganos que chegam na cidade. O problema é que sempre que eles acampam no local, acabam trazendo problemas para os comerciantes e moradores da região.
Esta semana, alguns comerciantes entraram em contato com o jornal O Popular para reclamar do barulho e da sujeira provocada pelos ciganos que estão no local há cerca de duas semanas.
“Eles ficam na porta das lanchonetes pedindo comida, andam pelas ruas abordando as pessoas, isso não é certo”, disse uma das comerciantes. “Eles também fazem muito barulho à noite, atrapalhando o sono dos moradores e ainda deixam o terreno todo emporcalhado”, acrescentou outro.
Solução
De acordo com o procurador geral do município, Adriano Luiz Ferreira, os ciganos fazem parte de uma minoria étnica que é protegida por lei federal e por isso o município não pode entrar com ação contra eles.
“No entanto, a população tem todo direito de reclamar junto à Prefeitura Municipal quando se sente lesada nos seus direitos. À PGM cabe analisar cada situação e, se for o caso, entrar com pedido de reintegração de posse, como ocorreu há um tempo atrás com um grupo de ciganos que acampou por várias semanas num terreno próximo à Câmara Municipal e devido ao grande número de reclamações o município precisou intervir”, explica o procurador.