Colégio Marilze é vítima de furtos e vandalismo

Colégio instalou câmeras para tentar coibir as invasões de vândalos
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Colégio instalou câmeras para tentar coibir as invasões de vândalos
Colégio instalou câmeras para tentar coibir as invasões de vândalos

O clima de insegurança toma conta da comunidade escolar do Colégio Estadual Professora Marilze da Luz Brand, no jardim Fonte Nova. De janeiro de 2015 até o dia de hoje, a instituição sofreu sete furtos e incontáveis ataques de vândalos. O mais recente ocorreu no dia 22 de julho. Os ladrões entraram pela sala de vídeo, roubaram equipamentos eletrônicos, quebraram portas, dei­xando um rastro de destruição e causando um prejuízo enorme para o colégio.

“Os ladrões aproveitam o final de semana, quando a escola está vazia, sem vigilantes, para invadir, quebrar e roubar. Mas diante desse quadro de violência, estamos tomando várias providências para aumentar a segurança no colégio. Instalamos alarme monitorado, que é pago com recursos da APMF, reforçamos portas e janelas e estamos trabalhando junto aos alunos e a própria comunidade no entorno, essa questão da violência, buscando uma conscientização e chamando todos para ajudarem a cuidar do patrimônio escolar”, comentou o diretor Ricardo Teixeira de Oliveira.

Ele disse que entre as ações preventivas, a instituição pretende organizar uma passeata e conti­nuar investindo em melhorias para oferecer mais segurança para os alunos. “O que o colégio não pode é ficar consertando e os vândalos estragando. Nem todos os consertos ou reposição de material roubado são bancados pela Secretaria de Estado da Educação, alguns serviços a instituição mesmo paga, com recursos da APMF”, reiterou o diretor.

O sargento Marcelo Ferreira Guimarães, do Batalhão da Patru­lha Escolar Comunitária, explicou que as rondas são diárias, geralmente acontecem no horário das 7 às 23 horas, o problema é que os vândalos costumam atacar nos intervalos, de madrugada ou nos finais de semana, quando a escola está vazia. “Outro problema é que nessa região não existem atrativos para os jovens, locais para se divertirem, e eles acabam buscando aventuras diferentes”, comentou o sargento.

Ele lembrou ainda que além do policiamento, a própria comu­nidade precisa entender que a escola é um patrimônio deles e por isso devem ajudar a cuidar. “O uso do uniforme é importante para identificar se o jovem é aluno ou não do colégio, facilitando as abordagens da polícia; a instalação de alarmes monitorados e câmeras; a colocação de grades em portas e janelas, tudo isso ajuda a coibir a ação dos vândalos”, explicou.

Ainda assim, a Patrulha Escolar pode ser acionada pelo fone 190 ou no 3213-1150.

Buscando recursos

Para angariar recursos que possam ser investidos em melhorias, o Colégio Marilze, através da APMF, vai promover neste sábado, 13 de agosto, às 13 horas, a Tarde do Pastel. “Além de chamar a comunidade para dentro da escola, fazer com que participe mais das ações que promovemos, também existe a proposta de arrecadar recursos”, disse o diretor Ricardo.

Durante a tarde do pastel haverá o sorteio de uma rifa, no valor de R$ 1,00, com vários prêmios. Quem tiver interesse em comprar a rifa poderá ir até o Colégio Marilze, que fica na Rua Barigui, nº 120, jardim Fonte Nova.

Texto: Maurenn Bernardo / Foto: Everson Santos

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