Comissão desiste de ouvir testemunhas “ao vivo” na Câmara

Comissão pretende ouvir testemunhas por escrito
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email
Comissão desiste de ouvir testemunhas “ao vivo” na Câmara
Comissão pretende ouvir testemunhas por escrito

 

Aberta em maio para investigar se os vereadores Francisco Carlos Cabrini (PP), Vanderlei Cabeleireiro (DEM) e Wilson Roberto David da Mota (PSD) cometeram quebra de decoro ao serem presos preventivamente em razão da deflagração da fase Mensalinho da operação Sinecuras, a Comissão Processante da Câmara desistiu de continuar tentando ouvir presencialmente mais testemunhas arroladas pela defesa dos investigados.

Nas últimas duas semanadas a Comissão marcou sessões de oitiva e notificou as testemunhas para que comparecessem ao ato. No entanto, de todas as arroladas, apenas três deram as caras. Segundo o vereador Fabio Alceu, que preside a investigação, em virtude dessa dificuldade, que se dá em boa parte pelo fato de algumas das testemunhas também serem réus na mesma ação penal e atualmente terem contra si medidas cautelares impostas pela Justiça, as defesas acabaram concordando em desistir das oitivas presenciais.

Ainda conforme o edil, o que se tentará agora é que as testemunhas respondam, por escrito, aos questionamentos feitos pela defesa. Em seguida, abrir-se-á prazo para que os vereadores apresentem suas alegações finais e o processo será entregue ao vereador Leandro da Academia (PV) para que ele, na condição de relator da comissão processante, elabore o seu relatório final, recomendando ou não a cassação dos mandatos de Cabrini, Vanderlei e Betão.

A palavra final sobre o assunto, no entanto, caberá ao plenário da Câmara. Os três só perdem os mandatos se 2/3 dos onze vereadores votarem pela cassação.

 

 

 

Texto: Waldiclei Barboza / Foto: Everson Santos

Publicado na edição 1119 – 28/06/2018

Compartilhar
PUBLICIDADE