Cuidados redobrados

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Ao longo dos últimos dias a população paranaense voltou a ver os números de contaminação pelo novo coronavírus acelerarem perigosamente. Por consequência, os leitos de UTI voltaram a ficar lotados e a necessidade de um novo arrocho nas medidas restritivas de circulação voltam a ser fortemente cogitadas.

Como não vivemos numa ilha, Araucária também vê seus índices de Covid-19 saltarem diariamente e com os novos casos positivos vêm também as situações de agravamento de parcela dos contaminados, o que resulta em adição significativa de internamentos, intubações e, infelizmente, mortes.

Essa aceleração dos casos de Covid, como não poderia deixar de ser, é fruto do relaxamento da população com relação as medidas de prevenção ao vírus. Vimos, quando a doença começou a se tornar mais comum, lá em abril e maio, quase a totalidade das pessoas, mesmo as negacionistas, tomando cuidado com a chamada etiqueta respiratória e cuidados com a higiene de mãos e distanciamento social. Com o passar dos meses, no entanto, fomos negligenciando esses cuidados. Deixamos de usar máscara, relaxamos no álcool em gel e quase que naturalmente voltamos a nos aglomerar.

A consequência desses equívocos comportamentais tem seu preço. E o preço é o aumento das contaminações, agravamentos e mortes causadas pela Covid. O único enfrentamento ainda muito eficaz com relação a isso é, não tem jeito, nos recolhermos. Evitarmos as aglomerações, usar máscara, exagerar no álcool em gel e na água e sabão e compreender que a ciência já encontrou a vacina para a doença, mas que ainda vai levar alguns meses para que ela esteja disponível em massa para nossa população.

Logo, falta pouco para tudo isso finalmente passar. Esse “falta pouco”, porém, não torna a doença menos perigosa. Precisamos seguir vigilantes e conscientes sobre o papel de cada um de nós no combate ao novo coronavírus. E, ao contrário de quando tudo isso começou, hoje todos sabemos o que fazer para diminuir as chances de contrair o vírus! Então não nos façamos de desentendidos. Pense nisso e boa leitura.

Publicado na edição 1240 – 26/11/2020

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