Dando asas a quem pode voar alto

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Representantes e professores da Uniwersytet Jagielloński (Universidade Jaguelônica), de Cracóvia, avaliada como a melhor instituição de ensino da Polônia visitaram ao longo dos últimos meses diversos países do globo. Nestas idas e vindas estiveram no Brasil. O objetivo desta romaria era divulgar um programa para concessão de bolsas de estudo para estrangeiros. A estratégia não é nova, outros países também adotam deste expediente para atrair pessoas talentosas para suas instituições.

Esses talentos de fora fazem com que a qualidade dos projetos e pesquisas desenvolvidas nestas unidades seja superior, em média, dos que nos locais onde é feito apenas trabalho com pessoal de casa. Países desenvolvidos utilizam isso, inclusive, como programa de governo.

Porém, se não dá para trazer gente de fora, programas locais focados em pesquisas e desenvolvimento de ideias também são bem vindos e já aplicados. E quanto mais cedo estes alunos forem provocados, ou, que tenham condições de colocar esse potencial em prática, melhor.

Partindo desse princípio e guardadas as devidas proporções, o Clube de Ciências de Araucária, tem feito um trabalho bem interessante com alguns alunos da rede municipal de ensino. Eles, aliás, chegaram a desenvolver um carrinho automatizado que funciona sozinho com um sistema de sensores (veja reportagem na página seis desta edição). Sim, quando comparado ao que as nações desenvolvidas oferecem aos seus estudantes, a iniciativa local é praticamente insignificante. Mesmo assim, é inegável que aquele robozinho é uma prova da capacidade intelectual de nossas crianças e apenas um pequeno exemplo do que eles poderiam fazer se tivéssemos uma política educacional séria nesta cidade.

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