De quem é a ponte?

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Entra gestão, sai gestão, a ponte sobre a represa do Rio Verde, em Colônia Cristina, que liga Araucária a Campo Largo, é alvo de reclamações daqueles que a utilizam. Isso porque ela é de madeira e estreita. Ou seja, um verdadeiro perigo. Esta semana, por exemplo, um caminhão despencou da estrutura ao tentar desviar de outro veículo que vinha em sentido contrário. Para dentro da água foi o veículo e parte do madeiramento da ponte.

Assim como a cada gestão é certo que a ponte do Rio Verde vai dar o que falar, também é certo que – quando isso acontecer – uma discussão será levantada. De quem é a responsabilidade pela manutenção daquela passagem? A Prefeitura de Araucária diz que não é dela, a de Campo Largo também não e a Petrobras, dona da represa do Rio Verde, faz cara de paisagem e sempre fica alheia ao assunto.

Em outros tempos, diante do impasse, a Prefeitura de Araucária sempre acabava dando uma arrumadela na ponte. Agora, porém, o período é de vacas magras e dificilmente haverá recursos, para o conserto, em cofres municipais. Como nunca se agilizou para reparar o equipamento, é muito pouco provável que Campo Largo o faça agora. Com isso, quem deve ficar no prejuízo é a população de ambas as cidades.

A torcida que fica é para que esse impasse entre Araucária e Campo Largo acabe mobilizando ambos os municípios a exigir da dona da represa que faça a ponte. Exatamente, é preciso chamar a Petrobras para sua responsabilidade. Afinal, aquelas águas foram postas ali para atender as necessidades da companhia. Então, nada mais justo que ela olhe um pouco para aquela comunidade. Até porque, considerando o tamanho e importância econômica da estatal, gastar alguns milhares de reais para construir uma ponte decente para os moradores de Colônia Cristina e também para os vizinhos campo-larguenses seria no mínimo uma obrigação da Repar. Pensem nisso e boa leitura.

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