Dia 18 de março é Greve Geral da Educação. Entenda os motivos!

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Esta Coluna é de responsabilidade do Sismmar e não representa necessariamente a opinião do jornal O Popular

18 de março foi o dia escolhido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para realizar a Greve Geral da Educação Pública. Portanto, na próxima quarta-feira, professores e professoras de todo o Brasil vão paralisar os locais de trabalho para ir às ruas lutar por melhores condições de trabalho, fim da perseguição político-ideológica e em defesa do FUNDEB Permanente.

Há anos a Educação Pública sofre ataques por parte dos governos e, desde 2019, esses ataques foram intensificados pela péssima gestão do presidente Bolsonaro em conjunto com o ministro da Economia Paulo Guedes. Professores de todos os cantos do país sofrem com a perseguição em sala de aula, o que ficou evidente, por exemplo, com a tentativa de implantar um projeto como o “Escola Sem Partido” e também quando Guedes chamou os servidores de “parasitas”.

Para além disso, em praticamente todos os estados os trabalhadores da Educação estão com salários defasados que sequer acompanham a inflação dos últimos anos. Isto é, professores e professoras com perda real de salário. Outra questão é o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que é a principal fonte de financiamento dos salários dos professores e acaba em 2020.

Diversas batalhas estão sendo travadas no Congresso para que um novo financiamento para a Educação seja permanente, através do Fundeb Permanente. Enquanto isso, aqui em Araucária, o que o prefeito Hissam fez? Mesmo completamente ciente do que perderia, abriu mão de R$ 10.350.599,60 do Fundeb com a entrega do 6º ao 9º ano para o estado.

Além disso, o prefeito também se prepara para atacar a aposentadoria dos servidores municipais. A equipe de Hissam já adiantou para os sindicatos que pretende aumentar a contribuição previdenciária, que hoje é de 11%, para 14%.

Portanto, aqui em Araucária, os professores e professoras da rede municipal vão ocupar as ruas também. Exigimos respeito e valorização à nossa carreira, assim como exigimos seriedade para com a Educação Pública por parte da gestão e defendemos o Fundeb Permanente, entre diversas outras reivindicações do magistério municipal.

Hoje (12) pela manhã estaremos reunidos em Assembleia com todo o professorado a fim de definir como será a nossa paralisação no município. Assim sendo, contamos com o apoio de todo a população para lutarmos juntos no dia 18 de março a favor dos direitos dos professores e professoras e pela qualidade da Educação de nossas crianças e adolescentes.

É hora de ir à luta e nós, professores municipais, não vamos ficar de braços cruzados enquanto os governos tentam, a todo custo, acabar com a Educação Pública.

FIRMES por nenhum direito a menos!

Publicado na edição 1203 – 12/03/2020

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