E as obras na rua Santa Catarina, terminam quando?

Placa colocada na rotatória da Santa Catarina com a Manoel Ribas informa o prazo de execução do serviço: 270 dias. Porém, um aditivo (acima) acrescentou mais 60 dias a esse tempo. Foto: Everson Santos
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E as obras na rua Santa Catarina, terminam quando?
Placa colocada na rotatória da Santa Catarina com a Manoel Ribas informa o prazo de execução do serviço: 270 dias. Porém, um aditivo (acima) acrescentou mais 60 dias a esse tempo. Foto: Everson Santos

Reivindicação antiga dos moradores da região Sul da cidade, a revitalização da rua Santa Catarina finalmente teve início no ano passado. A extensão da obra, no entanto, tem feito com que as pessoas que utilizam a via diariamente se perguntem constantemente: quando é que essa obra vai acabar?
Embora a pergunta seja até natural, ao contrário do que muitas pessoas possam estar pensando, a obra não está atrasada. Pelo menos quando considerados os prazos previstos na licitação promovida pela Prefeitura e o contrato assinado com a Construtora R. Cordeiros Ltda., que venceu a concorrência para execução do serviço. Inclusive, nas placas de comunicação da obra, instaladas ao longo da Santa Catarina, consta esse prazo.

Assinado em junho de 2018, o contrato com a empreiteira previu prazo de execução de 270 dias. Ou seja, 9 meses. Quem acompanhou os trabalhos desde o início, inclusive, deve se lembrar de que, durante algumas semanas, o ritmo da obra diminuiu consideravelmente. Isto aconteceu porque – ao cavar alguns trechos da pista – a construtora identificou que o solo era mais mole do que o previsto no projeto que embasou a licitação. Por conta disso, caso não fosse feito um aditivo para reforçar ainda mais essa base, em poucos meses o asfalto novo já voltaria a ceder. Dois pontos da pista em que se viu com nitidez a fragilidade desse solo foi em frente ao Varejão Santa Regina, próximo à Escola Municipal Terezinha Theobald, e em frente à igreja da Congregação Cristã do Brasil. Nesses locais, tão logo a empreiteira começou a escavar o que se viu foi à formação de um rio, de tanta água vertida.

Por conta dessa desaceleração no ritmo das obras enquanto o processo de aditivo contratual tramitava, houve ainda o acréscimo de outros 60 dias para execução da obra. Ou seja, o prazo atual é de 11 meses, contados a partir de junho do ano passado, o que joga o término da obra para maio deste ano.

Capa asfáltica

Obviamente, embora o término da obra esteja previsto para maio, isso não quer dizer que o grosso dos transtornos causados por ela tenha que se estender até lá. E é justamente o fato de a empreiteira que executa o serviço não aplicar a capa asfáltica no trecho em que a base da pista já foi concluída o que tem irritado muitos moradores. A Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP) informou que – infelizmente – não há nenhuma obrigação no contrato para que a empreiteira coloque o revestimento tão logo termine os serviços de base ou algo assim. Ou seja, isto é algo que depende exclusivamente do cronograma estabelecido pela empresa.

No entanto, acrescentou a SMOP, em conversas com a empreiteira ficou acordado de que – aleluia!!! – a capa asfáltica nos trechos em que a base já foi concluída deve ser aplicada até o dia 20 de fevereiro. Deste modo, os transtornos causados aos moradores já devem ser sensivelmente reduzidos.

A obra

Ao todo, o investimento da Prefeitura, por meio de recursos antecipados junto ao ParanáCidade, é de R$ 4.059.853,97, incluídos aí já o aditivo contratual. A obra inclui a pavimentação desde o cruzamento com a avenida Archelau de Almeida Torres até a rua Papa João XXIII e mais a rua João Besciak, que é aquela que cruza a Marcelino Jasinski. No total, a área a ser pavimentada é de quase 25 mil metros quadrados ao longo de quase 1,7 km de pista.

Ainda conforme a SMOP, a licitação contempla serviços de terraplanagem, drenagem, meio-fio de concreto com sarjeta, reforço da base da pista, revestimento em asfalto à quente, calçadas em paver, rampas para portadores de necessidades especiais, arborização, sinalização vertical e horizontal, além de nova iluminação pública.

Texto: Waldiclei Barboza

Publicado na edição 1148 – 31/01/2019

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