E isso, não é corrupção?

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Todo brasileiro que se queixar da situação na qual o país se encontra, e acredita que, além de incompetência administrativa dos governos, ainda existe uma grande dose de corrupção provocando o caos para onde parece que estamos indo, deveria também fazer uma análise sobre seu próprio comportamento.

É clichê, mas não faz muito sentido alguém se queixar da conduta do político quando ele é pego desviando aquelas fábulas do dinheiro oriundo de impostos pagos pelo cidadão comum, e, esta mesma pessoa não ter atitudes corretas, como respeitar filas, pagar o valor correto dos produtos e por aí vai.

Na página seis desta edição estamos dando uma reportagem onde a comunidade rural de Guajuvira se queixa de que caminhões carregados com toras estão usando as estradas daquele lugar para desviar da balança na rodovia. Essas balanças na rodovia servem para conferir se os caminhões não estão trafegando com peso maior do que o asfalto aguenta. Se este peso for respeitado os asfaltos irão durar mais. Se não, quem for flagrado com excesso é multado.

A opção pelas estradas rurais se dá porque nelas, obviamente, não há balanças. O que impossibilita a prova de que eles estão trafegando com carga superior a permitida. Agora, imaginem: se esses caminhões conseguem estragar vias asfaltadas, calculem o estrago que eles fazem nas estradas de chão da nossa área rural? E, pior, além de acabarem com as vias, eles acabam com a tranquilidade e a saúde de quem mora ao longo dessas estradas. Ou seja, no final das contas quem mais sofre é o pobre do homem do campo.

É vergonhosa e indecente a atitude desses motoristas. Assim como é vergonhosa a omissão da empresa que é o ponto final dessas cargas de madeira, que prefere alegar que desconhece o problema ao invés de tomar as providências junto a seus fornecedores. Pense nisso e boa leitura.

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