É preciso foco!

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Na noite de ontem, durante a sessão plenária da Câmara de Vereadores, várias pessoas lotaram o plenário da Casa para pedir a diminuição do número de assessores e a redução dos salários de comissionados e também dos próprios edis. Um bom número de pessoas compareceu ao ato, vaiaram e estenderam faixas, mas sabe o que de concreto resultará desta movimentação: nada.

Embora absolutamente legítimo e necessário, nada vai mudar se o movimento continuar desta forma. Protestar é um direito de qualquer um, ainda mais numa democracia como vivemos no Brasil. A pergunta que fica é se movimentos como o de ontem têm a intenção de provocar mudanças efetivas ou apenas servem para que os oprimidos possam extravasar?

Porque se a intenção for mesmo reduzir o peso da Câmara nos cofres do Município ou mudar qualquer lei que seja, é necessário entender o processo legal que instituiu o status quo. Logo, alguém deverá propor formalmente algo. É preciso que exista condução, coordenação e paciência para que toda essa energia popular tenha resultado.

Se isto não acontecer, apenas haverá correria e bate boca. Já sabemos que podemos gritar a hora que quisermos. Agora é hora de exercitar a cidadania com conhecimento de causa. A parte legal é que os políticos estão cada vez mais sensíveis a estas manifestações de descontentamento. Mas ainda estão longe de terem a iniciativa de cortar na própria carne. Leia matéria na página 5 desta edição. Obviamente, é tolo aquele que acredita que essas mudanças acontecerão sem pressão, mas precisamos pressionar da maneira correta. Pense nisso e boa leitura.

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