Empresas amargam prejuízos após o protesto

Vai ser preciso muito dinheiro para consertar todos os estragos deixados pelos manifestantes
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Vai ser preciso muito dinheiro para consertar todos os estragos deixados pelos manifestantes
Vai ser preciso muito dinheiro para consertar todos os estragos deixados pelos manifestantes

O caos que se instalou no transporte público de Arau­cária e que culminou em um protesto inflamado ocorrido na segunda-feira, 13 de abril, deixou brasas acesas e muita fumaça no ar. Além dos danos financeiros e morais causados aos usuários, as empresas que operam o transporte público na cidade ainda amar­garam prejuízos.

O quebra-quebra promovido pelos manifestantes resultou em vários ônibus quebrados, catracas e validadores de cartões destruídos, guaritas e portões quebrados, além das passagens que em boa parte do dia do protesto dei­xaram de ser cobradas. Diante deste quadro de destruição, as empresas Araucária Transporte Coletivo, responsável pelas linhas metropolitanas, e a Viação Tindiquera, que administra o TRIAR, já fizeram estimativas preliminares para contabilizar os gastos que terão que arcar para consertar os estragos.

Segundo a Empresa Araucária, o prejuízo desde o dia 14 de fevereiro, data em que as mudanças começaram a ser implantadas, gira em torno de R$ 150 mil, valor que está sendo investido em melhorias que precisaram ser feitas no terminal, adaptações de catracas e conserto de danos após o protesto.

Já a Empresa Tindiquera informou que contabilizou até o momento um prejuízo de cerca de R$ 12 mil que estão sendo empregados em conserto de ônibus (troca de bancos, troca de vidros, latarias e outros equi­pamentos), além do conserto de guaritas e de validadores. A empresa informou que teve seis ônibus quebrados e por isso, algumas linhas ficaram desfalcadas porque não havia carros disponíveis na frota para substituição. Diante disso, as equipes de mecânica tiveram que trabalhar dobrado e ontem, 16 de abril, a frota já estava circulando normalmente.

A Tindiquera também colocou equipe de plantão no terminal da Vila Angélica caso haja mais alguma manifestação por parte dos passageiros.

FOTO: MARCO CHARNESKI

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