Encontro com a Justiça

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Encontro com a Justiça

A Vara Criminal de Ar­aucária realizará quatro júris populares ao longo deste mês de abril. Sempre às quintas-feiras sentaram no banco dos réus pessoas acusadas de te­rem cometido crime contra a vida, tenham sido eles exitosos ou não.
Destes, o que mais chama a atenção é o que será julgado em 20 de abril. Nesta oportunidade, finalmente, Mariane Pianovski e Alisson Campolim dos Santos terão seus futuros decididos por um grupo de sete jurados, que após ouvir acusação e defesa, terão que decidir se o casal é culpado ou inocente pelo assassinato brutal de Maria Aparecida Vechia. Ou simplesmente Dona Cida, como era conhecida pelos seus vizinhos e amigos.
Dona Cida foi morta em 10 de março de 2015. O crime chocou a cidade na época. Ela havia ficado viúva há pouco tempo e ainda estava se acostumando a viver sem seu companheiro. Morando sozinha, era bem quista por todos e justamente por isso poucos entenderam porque diabos alguém atentaria contra sua vida. Mais do que isso: por que tentariam esquarteja-la, degolá-la e ainda colocar fogo em seu corpo?
As opções de suspeitos da polícia eram tão poucas, que não demorou para que eles chegassem ao casal que morava no mesmo terreno, nos fundos e eram inquilinos de dona Cida. Exames na residência encontraram vestígio de sangue no imóvel e nove dias, após ouvir várias pessoas, a Delegacia de Polícia Civil conseguiu a prisão preventiva do casal. Desde então eles estão presos, mas ambos nunca confessaram expressamente o assassinato.
E é justamente pelo fato de ambos nunca terem confessado o crime que esse julgamento desperta tanto interesse e, na medida do possível, deve ser acompanhado por toda a comunidade araucariense. Afinal, é só após os jurados anotarem seus votos e o juiz proclamar o resultado que, aos olhos da lei, haverá culpados ou não para esse crime brutal. Fiquemos de olho.
Boa leitura!

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