Encontro de almas

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Desde segunda-feira, 25 de maio, quando se comemorou o Dia Nacional da Adoção, O Popular utiliza suas plataformas para esclarecer assuntos atinentes ao tema. Faz isso porque, desde sempre, é um entusiasta da promoção do encontro de almas que se concretiza quando uma criança e uma família aptas à adoção cruzam seus olhares.

Faz isso também porque ainda há muita “má-informação” sobre o tema adoção e essa “má-informação” acaba por desestimular pretensos candidatos a adotar. Um dos mitos sobre o assunto, por exemplo, é que o processo de habilitação para adoção é burocrático. Não, ele não é burocrático. Ele é cuidadoso. Afinal, não estamos falando de aquisição de um equipamento, de um bibelô para casa. Estamos falando de um ser humano. De uma criança e/ou adolescente que, pelos mais variados motivos, no curso de sua curta vida já teve um ou vários de seus direitos violados, o que o colocou na condição de “adotável”. Logo, o cuidado da rede de proteção que envolve uma criança apta a adoção precisa ser redobrado, triplicado e assim por diante.

Da mesma forma, a pessoa e/ou casal, independentemente do gênero, que considera o processo de habilitação para adoção burocrático é, ainda, um casal despreparado para o ato de adotar. O “ainda” na frase é necessário, pois a partir do momento em que ele (ou eles) entender (em) que não se está falando de burocracia e sim de cuidado e estiver disposto a tomar esses cuidados, ele passa a estar apto.

Entre os desafios da imprensa em trabalhar a temática da adoção está fazer com que a sociedade entenda que não se deve adotar para ajudar a criança e/ou adolescente apta à adoção. Adotar não é ajudar! Adotar é amar. Da mesma forma, não se deve iniciar um processo de habilitação porque você tem “dó” das crianças acolhidas institucionalmente. Deve-se iniciar um processo assim porque você está preparado emocionalmente e estruturalmente para amar e cuidar de um filho que você sequer conheceu ainda. Você tem que querer ser pai e/ou mãe de verdade. É esse o segredo: querer de verdade, se preparar de verdade. E querer e se preparar pela criança e não por você. Então, se faça essas perguntas, pesquise, reflita e quando estiver pronto, adote!

Publicado na edição 1214 – 28/05/2020

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