Espaço necessário

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O homem moderno descende do homo sapiens que, por sua vez, mesmo sendo menor em estatura e em força física do que seu contemporâneo homem de neanderthal, conseguiu sobreviver ao longo dos tempo. Isso ocorreu porque o homo sapiens percebeu que vivendo em grupo conseguia ter mais segurança e era mais eficiente na caça. Esse hábito de se agrupar, iniciado há mais de 40 mil anos, acabou por originar os vilarejos e, por fim, nossas cidades como as conhecemos hoje.

Hoje temos cada vez mais pessoas vivendo juntas e o crescimento destas cidades, por falta de espaço começou a ser para cima, os prédios. Tem tanta gente morando muito próximas umas das outras nestes grandes centros que tem acontecido o fenômeno do distanciamento.

Quem mora em prédio de apartamentos já está acostumado com o fato de que ali existe um monte de vizinhos. Mas também já está habituado a não ver quase ninguém. Às vezes aquela pessoa que mora no mesmo andar, no apartamento ao lado do seu, leva semanas para que se cruzem no corredor pra dizer um oi. Isso quando chega a conhecer esse tal vizinho. Cada um vive em seu canto, com sua rotina, seu caminho de casa para o trabalho, sem quase dar atenção a quem mora ali, do ladinho.

Um dos grandes desafios dos administradores públicos é cuidar para que a urbanização das cidades considere esse comportamento e dê opções para as pessoas poderem interagir socialmente. São as áreas comuns dos prédios, ou trazendo aqui para nossa cidade, as praças. Na hora de liberar novos loteamentos o setor que cuida do planejamento urbanístico já prevê a existência destes lugares, para dar um “respiro” aos bairros no meio de tantas casas. Bons prefeitos se preocupam em criar e manter em boas condições estas praças e parques, onde as pessoas podem levar os filhos para passear, bate papo com o vizinho, ou só ficar vendo o movimento.

Por isso são tão importantes os investimentos que o prefeito anunciou na tarde de ontem (veja reportagem na página quatro desta edição) em praças e áreas de lazer. Ainda que tardiamente, já está quase no final de seu mandato, mas são obras fundamentais que irão fazer a diferença na qualidade de vida dos araucarienses. Pense nisso e boa leitura.

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