Eu vim para servir!

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O maior homem da história da humanidade, Jesus de Nazaré, nos ensinou que a razão de nossa passagem neste mundo é servir aos irmãos. Ele mesmo afirma: ‘eu vim para servir e não para ser servido’. Toda sua vida foi uma prova desta grande sua afirmação, através de suas palavras, gestos e ações. Foi uma vida plenamente dedicada em prol do outro, de modo especial, do outro mais pobre, carente, necessitado e excluído da sociedade do seu tempo. Prova de amor maior não há, do que dar a vida pelos irmãos, é isto que nos ensina o homem de Nazaré.

Quem ama, serve e se doa e se entrega e se sacrifica pelo próximo. O verdadeiro amor não se fecha em si mesmo, em suas próprias vontades, mas se abre às necessidades do outro. Deixa o seu ‘eu’ em segundo plano, para dedicar-se ao irmão que está ao seu lado. Quando alguém faz tudo pensando em si mesmo, jamais compreenderá a lição deixada pelo mestre dos mestres. A oração, quando voltada somente para responder às suas próprias dores, sofrimentos, com certeza é ouvida por Deus, mas aquela que lhe agrada de verdade é a súplica em prol do irmão que sofre e do abandonado, do pobre e marginalizado.

Servir não é apenas uma possibilidade para aquele que segue o Filho de Deus, é simplesmente uma condição inerente à sua missão neste mundo. Quem não entender e não viver esta máxima, não terá entendido os ditames propostos por Jesus no evangelho. É contraditório para alguém dizer que ama a Jesus, fechando-se em si mesmo, no seu próprio mundo, ou pior ainda, desejando o mal ao próximo. Quem encontra Jesus em sua vida, naturalmente entendeu que o encontro com ele o leva a amar mais intensamente o próximo, a dedicar-lhe o tempo necessário, sempre pensando no seu bem e na sua felicidade.

A plena realização do ser humano neste mundo passa naturalmente pelo serviço alegre e gratuito em prol daquela pessoa mais sofrida e mais carente. Quando provamos a alegria do serviço, do bem em prol do nosso irmão, descobrimos então o verdadeiro sentido da nossa existência. O próprio Jesus vai afirmar no evangelho, que depois de termos feito tudo, só nos resta dizer: ‘fomos servos inúteis; fizemos apenas o que deveríamos ter feito’. Inútil neste contexto não quer dizer imprestável, desnecessário, mas alguém que descobriu que a condição para a sua felicidade é servir e não ser servido. São Paulo vai enaltecer esta verdade, quando proclama que ‘há muito mais alegria em dar do que em receber’.

Na medida em que eu faço o bem, sem importar para quem, percebo que o primeiro a ganhar com isso, sou eu mesmo. Como é bom ajudar alguém a ser melhor, a ser mais gente, mesmo que seja através de um sorriso, de um abraço, de um olhar ou de uma palavra de conforto. Não é quantidade de coisas que vai demonstrar o nosso amor ou ternura para com o outro, mas sim, a qualidade, ou seja, o modo como fazemos aquilo que fazemos.

Podemos fazer muitas coisas, mas com interesse, vanglória, o que certamente não nos realiza na nossa missão. Mas quando fazemos na gratuidade, com alegria de coração, o gesto, ou o ato em si, já é a recompensa da nossa ação.

Passe pela vida deixando marcas de amor por onde você passar. Servir é a razão da nossa existência, e é isto que nos tornará plenamente felizes e realizados neste mundo. Que a mão direita não saiba o que a esquerda fez, como disse o próprio Jesus no evangelho.

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