Fake News!

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Desde março, o Facebook, a maior rede social do mundo, e que também é proprietária de várias outras como o Instagram e o próprio Whatsapp, criou uma ferramenta que sinaliza as chamadas “fake news”, ou notícias falsas, que circulam entre os usuários do site. Trata-se de uma pequena etiqueta vermelha, acompanhada da mensagem “disputed”, ou contestada, e de um sinal de atenção.

A marcação das fake news ain­da não chegou a versão brasileira do Facebook, mas não há dúvidas de que anda fazendo muita falta por aqui. Em Araucária mesmo, a ferramenta seria muito útil. Esta semana, por exemplo, deu certo trabalho esclarecer aos leitores que não procedia a informação de que dois vereadores de nossa municipalidade não haviam entregue ao Ministério Público uma relação de cargos em comissão que – em tese – repassariam parte de seu salário ao donos de suas indicações para o trabalho.

E esse é apenas um pequeno exemplo das várias fake news que se proliferam diariamente em Arau­cária. Algumas ganham um pouco mais de força, outras nem tanto, mas todas – com certeza – causam desinformação, o que não contribui em nada para a nossa cidade.

Embora tenhamos que condenar a atitude de quem repassa notícias falsas, é impossível também não chamar a atenção das pessoas que as compartilham sem a necessária checagem. Em pleno século XXI, com a facilidade que as ferramentas de comunicação colocam em nossas mãos, não é aceitável que ajudemos na difusão de fatos irreais de forma tão irresponsável.

É possível, com apenas alguns cliques, verificar a veracida­de de toda e qualquer informação. E, em não sendo possível isso, a regra é: desconfie sempre daquela notícia que não está em veículos confiáveis de comunicação. Até porque, se o dado divulgado é relevante, com certeza, será do interesse de jornais e sites divulga-los. Logo, se ele não fez isso é porque aquilo é mentira.

No mais, tenha sempre em mente que a difusão de notícias falsas é como comprar um produto roubado ou de origem ilícita. Quem roubou ou se apropriou é culpado, mas quem o receptou também. Em comunicação a regra é mesma: quem criou uma notícia falsa é culpado, mas quem a compartilhou sem a devida checagem também o é. Pense nisso e boa leitura!

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