Farmácia Popular fecha as portas, mas PMA garante que usuários não serão prejudicados

Aluguel do prédio onde funcionava Farmácia Popular está atrasado há mais de ano
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email
Farmácia Popular fecha as portas, mas PMA garante que usuários não serão prejudicados
Aluguel do prédio onde funcionava Farmácia Popular está atrasado há mais de ano

 

A Farmácia Popular que funciona na rua Alfredo Parodi, bem próximo ao prédio central da Prefeitura está com os dias contados. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) anunciou na semana passada que, em virtude da decisão do Governo Federal de não mais repassar os valores correspondentes ao convênio que permitia que o estabelecimento tivesse uma estrutura física própria, optou por reformular o programa em Araucária.

De acordo com Secretaria Municipal de Comunicação Social (SMCS), o compromisso da Prefeitura é que, mesmo sem a estrutura física, os usuários da Farmácia Popular continuem tendo quase a totalidade dos medicamentos que eram comercializados ali diretamente nos postinhos de saúde. “Algo em torno de 98% dos medicamentos elencados no programa passarão a ser distribuídos gratuitamente nas unidades básicas de saúde e os demais seguem sendo vendidos com desconto ou mesmo distribuídos nas farmácias privadas que tem em suas entradas o banner do Aqui Tem Farmácia Popular”, explicou o secretário de Saúde, Carlos Alberto de Andrade.

Ainda conforme o secretário, hoje existe apenas dez cidades no Paraná que ainda mantém Farmácias Populares próprias, sendo que todas teriam iniciado o processo de fechamento desses espaços, já que o Governo Federal deve descontinuar o programa.

Devendo o aluguel

Se por um lado a Secretaria de Saúde garante que a população não será afetada com o fechamento da estrutura física da Farmácia Popular, por outro não pode dizer o mesmo com relação ao proprietário do imóvel que serviu de sede ao serviço até agora. É que o aluguel da sala não é pago há mais de um ano, sendo que a dívida já soma mais de R$ 30 mil.

A Prefeitura confirma a dívida e garante que está negociando seu pagamento com o proprietário. Afirma ainda que o débito é fruto de renovações não feitas dentro do prazo pela gestão passada, o que fez com que não tenham sido empenhados no orçamento do Município os valores correspondentes ao pagamento da locação.

Texto: Waldiclei Barboza / Foto: Everson Santos

Compartilhar
PUBLICIDADE