Foragido finalmente vai parar no xilindró

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Foragido finalmente vai parar no xilindró
Pedro Portela tem uma ficha extensa de crimes

Os dias de foragido de Pedro Portela, 36 anos, acabaram. Através de uma denúncia anônima, a Polícia Civil de Araucária, conseguiu prender o indivíduo condenado a mais de 33 anos de prisão, que até então fugia da justiça. Ele foi preso na terça-feira, dia 6 de maio, na Avenida das Nações, bairro Estação.

No momento da prisão Pedro tentou se passar por outra pessoa, José Carlos da Silva, e inclusive apresentou uma carteira de identidade com este nome. Para confirmar a verdadeira identidade do detido, foi realizada a coleta das digitais que foram encaminhadas à datiloscopia pelo Instituto de Identificação do Paraná.

Conforme a polícia, Pedro é um suposto psicopata, pois apresenta desordem de personalidade. Ele afirma com convicção que é José Carlos da Silva e que nunca se chamou Pedro Portela. No entanto, familiares do preso confirmaram sua verdadeira identidade, dizendo inclusive que vinham sofrendo ameaças do mesmo.

Pedro Portela possui em seu currículo tenebroso e repleto de crimes bárbaros assaltos e homicídios representando grande perigo para a sociedade estando solto, inclusive já teve sua história mostrada em reportagem no programa Linha Direta, que era apresentado pela Rede Globo de Televisão.

A reportagem
O passado violento de Pedro Portela foi exibido no Linha Direta da Rede Globo em 19 de maio de 2005. Na época, o relato era que Pedro Portela, então com 27 anos, era foragido da justiça por assaltos e homicídio. Em seis anos, de 1998 a 2004, ele tinha causado danos às vidas de dois microempresários, havia matado um adolescente e esfaqueado o dono de uma pousada, este último conseguiu sobreviver.

Os assaltos aconteceram no município onde Pedro residia: Colombo, região metropolitana de Curitiba. Os três primeiros vitimaram o dono de um supermercado de bairro e fez com que ele fechasse o negócio por falta de segurança. De patrão, voltou a ser empregado em supermercado.

O segundo assalto foi a uma empresa que produz artefatos de concreto. A vítima estima que tenham sido levados 10 mil reais em bens e dinheiro. Os assaltos foram praticados com pelo menos mais dois comparsas e eles usavam pistolas e espingarda calibre 12, além de revólveres.

Pedrão matou a facadas um rapaz de 15 anos, Rodolfo, porque este tinha impedido que ele abusasse de uma moça seis meses antes. Para sair do lugar onde já era conhecido como assaltante e homicida, Pedro se refugiava na Ilha do Mel, a 100 quilômetros de Curitiba.

Ele sempre conseguia trabalho em uma pousada como pedreiro. O dono da pousada, Ronaldo, achava que ele não representava perigo. Estava enganado, pois quando Ronaldo o dispensou do trabalho e recusou-se a emprestar um quarto para passar a noite com uma mulher, Pedrão o cercou e o esfaqueou. Durante estes seis anos cometendo crimes, Pedrão esteve preso por duas vezes, mas conseguiu fugir.

Segundo a polícia, pelo comportamento de Pedrão, tudo indica que ele voltará a cometer crimes violentos.
 

Compartilhar
PUBLICIDADE