Futuros papais podem acompanhar o parto pelo Sistema Único de Saúde

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Futuras mamães como Karisabeli Gonçalves contam com a  presença de um acompanhante na hora do parto
Futuras mamães como Karisabeli Gonçalves contam com a
presença de um acompanhante na hora do parto

Elas já passam nove meses enfrentando enjoos, dores nas costas, mudanças drásticas no humor e outras situações típicas da gravidez. Por isso, esperam dividir pelo menos a angústia do parto com outras pessoas próximas como o pai da criança ou a avó.

Esse é o caso da araucariense Karisabeli Freitas Gonçalves. Grávida de seis meses, ela procurou o Hospital Municipal de Araucária para se informar a respeito da lei do acompanhante e ter certeza de que não estaria sozinha na hora em que a família aumentasse. “A mulher já sente toda a dor, então o mínimo que podem fazer por nós e deixar alguém lá com a gente”, afirma.

No entanto, ela recebeu algumas informações equivocadas que a deixaram em dúvida a respeito da situação. “Eu fui até o hospital e uma enfermeira me disse que o acompanhante que eu escolhesse precisaria fazer um curso. Só que esse curso não é oferecido lá e em nenhum posto de saúde aqui de Araucária”, conta, preocupada.

De acordo com a assessoria do Hospital Municipal de Araucária, Karisabeli não encontraria mesmo esse curso, pois ele não é mais oferecido e nem exigido no HMA. “Ele acontecia até ano passado com o objetivo de preparar o pai ou outro familiar para que acompanhasse o nascimento da criança sem dar mais trabalho que ela, já que muitos desmaiavam e ocupavam a atenção dos médicos por conta disso. Só que não temos mais esse curso, e alguns funcionários ainda não se acostumaram com a mudança”, explica.

Atualmente, segundo ele, a gestante informa quem é seu acompanhante no momento do internamento, e as informações principais a respeito serão passadas a essa pessoa para que a chegada do bebê seja um momento de festa sem preocupação. “Assim, o hospital adota ações que favorecem o parto huma­nizado, no qual o pai também é um personagem importante, podendo assistir ao parto e dar apoio à mulher durante todo o processo, exceto em casos de emergência, comunicados previamente pelos profissionais”, informa.

Por isso, a mamãe Karisabeli e outras gestantes araucarienses podem ficar tranquilas e esco­lher, desde já, quem fará parte desse dia tão especial de suas vidas. “No meu caso será o pai do bebê, então já vou prepará-lo para isso”, promete.

HMA já realizou 12 mil partos

O bebê número 12 mil foi o pequeno Pedro Henrique, primogênito  do casal Stephane Linder e Eliezer Leite
O bebê número 12 mil foi o pequeno Pedro Henrique, primogênito
do casal Stephane Linder e Eliezer Leite

O dia 23 de maio entrou para a história de Araucária e do Hospital Municipal de Araucária (HMA). Afinal, o pequeno Pedro Henrique fez com que a instituição atingisse 12 mil partos realizados. O bebê é o primeiro filho do casal Stephane Adeline Cardoso Linder e Eliezer Willian Leite e veio ao mundo por meio de parto normal, pesando 2.935 kg, medindo 45.5 cm e esbanjando saúde.

Vale ressaltar que o hospital tem na maternidade seu maior fluxo de atendimentos com uma média de 150 partos realizados por mês.

Texto: Raquel Derevecki / FOTO: EVERSON SANTOS / DIVULGAÇÃO

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