Homem acusado de racismo contra mulheres foi parar na cadeia

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Na sexta-feira, 24 de abril, a Guarda Municipal de Araucária recebeu um chamado vindo da unidade de saúde Santa Mônica, no bairro Cachoeira, onde um homem com tatuagens de cunho nazista, proferia ofensas racistas contra duas mulheres e uma criança que passavam pela rua. Segundo as vítimas, o suspeito passou por elas e disse as seguintes palavras: “O racismo não pode acabar”. Depois ele jogou uma bebida no chão, próximo a elas e tornou a dizer: “Nem consigo beber mais de nojo. Vocês estão usando as máscaras pelo próprio fedor de carniça, e os negros tem que morrer, temos que acabar com os negros, coitada dessa criança, ter que viver no meio desses pretos nojentos”. As vítimas relataram ainda que ficaram desesperadas e com muito medo, uma delas chegou a ter uma crise de choro.

A GM ouviu os depoimentos das mulheres, e com as características físicas do indivíduo em mãos, conseguiu encontrá-lo na rua lateral do ocorrido. O suspeito estava na calçada bebendo e fumando, e foi abordado pela equipe. Nesse meio tempo, uma terceira vítima aproximou-se, informando também ter sofrido agressões verbais de cunho racista daquele indivíduo. Segundo ela, o homem foi ofensivo e a ameaçou enquanto ela passava perto da calçada. Ele proferiu as seguintes palavras: “Puta, vagabunda, macaca, vou te matar”. Diante de todas as agressões verbais contra as mulheres, o suspeito foi detido e, juntamente com as partes envolvidas, foi encaminhado para a Delegacia de Araucária para as providências cabíveis.

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