Inquéritos de crimes complexos retornam do Fórum à Delegacia

Familiares das vítimas clamam por justiça. Foto: divulgação
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Inquéritos de crimes complexos retornam do Fórum à Delegacia
Familiares das vítimas clamam por justiça. Foto: divulgação

 

Os inquéritos dos homicídios de Agnaldo Tenca e Alessandra Bartoszewski Silva voltaram do Fórum à Delegacia de Polícia Civil de Araucária para novas diligências que possam ajudar a desvendar os crimes, tidos como complexos pela equipe de investigação.

Para relembrar os casos, o assassinato do mascate Agnaldo Tenca aconteceu em junho de 2018, no bairro Campina da Barra. Ele foi morto a tiros enquanto foi atender um cliente. Contudo, não havia nenhuma câmera de segurança nas casas da região, o que dificultou de imediato as investigações, visto que a esposa de Agnaldo, que estava trabalhando com ele e estava no carro no momento do homicídio, relatou que um rapaz saiu de um matagal próximo, efetuou os disparos e fugiu rapidamente.

Desde a morte de Agnaldo, familiares já realizaram manifestações na cidade clamando por justiça e pedindo para que o caso não caia no esquecimento. Por outro lado, a delegacia garante que vem investigando e agora deve retomar as diligências e empreender outras, conforme o que foi solicitado pela Promotoria.

Sobre o caso de Alessandra, ela havia desaparecido em fevereiro de 2018. Alguns dias depois, partes do corpo da vítima foram encontrados em um matagal próximo a um pesque pague em Campina Grande do Sul. Em outubro do ano passado, foi encontrado um crânio há aproximadamente um quilômetro do local onde estavam os demais membros. Após exames realizados pelo Instituto Médico Legal, foi comprovado que era mesmo o crânio de Alessandra.

O principal suspeito da autoria deste homicídio é o ex-amante da vítima, o subtenente do Exército, Edmilson de Souza Lima Junior. Desde então, ele já ficou preso durante um mês em um quartel no bairro Boqueirão, em Curitiba, e hoje segue com tornozeleira eletrônica.

Assim como no caso de Agnaldo, a DP de Araucária não pode informar quais as diligências soli­citadas pela Promotoria sobre a morte de Alessandra, mas afirmou que serão reali­zadas novas oitivas.

Publicado na edição 1155 – 21/03/2019

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