Meia centena de mortes

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A seguir a evolução de dados atual da pandemia da Covid-19 em Araucária alcançaremos esta semana a incrível marca de meia centenas de vítimas fatais da doença.

Talvez quando analisamos globalmente este número ele não assuste tanto, já que só no Brasil temos algo em torno de 130 mil mortes. Porém, quando levamos em conta que – historicamente – Araucária jamais teve tantos óbitos causados por mortes não naturais em tão curto período temos a dimensão do ano de 2020 para a sociedade araucariense.

Não que conforte, mas ajuda a lidarmos melhor com o luto social que estamos vivendo o fato de termos em mente que não estamos travando sozinhos essa guerra contra o novo coronavírus. Enfrentar o luto de maneira coletiva parece ser mais reconfortante, assim como é mais reconfortante entender que venceremos juntos essa contenda mundial.

Vencer, no entanto, significa também lutarmos juntos. E a luta aqui é ter cautela, entender que ninguém ainda está imune à doença, que ela não tem cura, mas que é possível mantê-la um pouco mais longe com cuidados simples. Ficar mais distante é sinal de amor ao próximo. Não abraçar, beijar e apertar as mãos é sinal de boa educação. Não polemizar e duvidar de uma doença que diariamente mata alguém que conhecemos também ajuda. E muito. Nunca manter a boca fechada sobre a Covid salvou tantas vidas. Sim, porque ao fazer isso, você reduz consideravelmente a chance de expelir gotículas no rosto das pessoas e também de espalhar fakenews sobre a doença.

Façamos todos a nossa parte, pois só assim as 50 vidas já levadas pela Covid-19 não se tornarão 100 e assim por diante. Fechemos a boca, abramos os olhos e a mente e reflitamos sobre isso: jamais tantas pessoas morreram em Araucária de causas não naturais em tão curto período. Sigamos todos vigilantes. Boa leitura!

Publicado na edição 1229 – 10/09/2020

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