Mesma responsabilidade

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Em seu livro intitulado Inferno, o escritor norte-americano Dan Brown, o mesmo de Código Da Vinci, nos leva a refletir que nosso mundo tem muito mais chances de acabar por causa da superpopulação e a consequente exaustão dos recursos naturais, do que por alguma catástrofe. Faz muito sentido.

E faz mais sentido ainda a iniciativa daqueles que decidem, ao invés de colocar mais uma pessoa nesse nosso mundo já quase lotado de gente, adotar uma criança. Porém, a tarefa, mais do que altruísta, é das mais desafiadoras. Segundo as autoridades envolvidas nas varas de Infância e Juventude a maioria dos casais prefere crianças de zero a três anos de idade (veja reportagem na página quatro desta edição). De fato, uma criança ainda neste estágio de desenvolvimento intelectual e psicológico é mais facilmente moldável aos padrões dos pais. Daí para frente, ela já deve vir com referências dos lugares onde foi criada até então.

Por isso, as pessoas que pretendem levar esse desejo em frente, devem procurar informações com as autoridades e também com outros pais que já adotaram. Afinal, essas crianças não são objetos que estão numa prateleira, que podem ser levados para casa e – caso não se adaptem – devolvidos. A responsabilidade é a mesma de se ter um filho biológico.

Mas o legal é que, sim, com amor, respeito e paciência, os pais terão sucesso nessa empreitada. É difícil encontrar gente que adotou que diz ter se arrependido. De qualquer forma o recado que fica para aqueles que pretendem adotar é: não desistam do sonho e se informem o máximo possível antes de começar a busca pelos novos filhos. Só pela intenção, estas pessoas já merecem nosso respeito. Pense nisso e boa leitura.

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