Modinha perigosa!

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Muito se falou nos últimos dias do tal “jogo” virtual Baleia Azul, que propõe cinquenta desafios aos seus participantes, sendo o último uma sugestão ao suicídio.
Em tempos tão conturbados como os atuais e de tanta interação pelas redes sociais, a brincadeira macabra tem atribuído principalmente adolescentes que, por conta dos questionamentos típicos da fase, acabam embarcando na onda. Para se ter uma ideia, só em Curitiba, nos últimos dias, teriam sido registrados sete tentativas de suicídio praticados por pessoas entre 13 e 17 anos.
Em Araucária, do mesmo modo, já há relatos de adolescentes que teriam tido contato com o jogo e isso exige que escolas, famílias e a sociedade como um todo fiquem atentos a sinais emitidos por esses jovens de que estão precisando de ajuda.
Lidar com esse tipo de situação, obviamente, não é das situações mais fáceis, mas é importante não menosprezar o problema. As famílias e as escolas precisam abordar o assunto em seus meios. Do mesmo modo, todos precisamos ficar atentos aos sinais emitidos por esses adolescentes de que, eventualmente, possam estar “jogando” o Baleia Azul, como andar com os braços cobertos para evitar que sejam identificados marcas de automutilação, ou mesmo adoecimentos repentinos, sem causa aparente, já que “ficar doente” seria um dos desafios propostos pelos curadores da “brincadeira macabra”.
É importante ressaltar ain­da que, principalmente, pais e outros familiares precisam tomar cuidado ao abordar esses adolescentes. Julgar e reprimir simplesmente não parece ser o caminho mais adequado. É preciso procurar profissionais da área de psicologia, psiquiatria, entre outros, para verificar as verdadeiras razões e angústias que têm levado esses jovens a embarcar nesse “jogo”. A dica para famílias que eventualmente não tenham condição de procurar ate­ndimento particular é se dirigir até o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que possui profissionais qualificados para enfrentar essa situação. Fiquemos todos atentos e boa leitura.

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