Moradora do Iguaçu reclama de problemas em terreno que foi liberado pela PMA

Para desentupir as manilhas foi necessário escavar todo o terreno da moradora. Foto: Marco Charneski
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Moradora do Iguaçu reclama de problemas em terreno que foi liberado pela PMA
Para desentupir as manilhas foi necessário escavar todo o terreno da moradora. Foto: Marco Charneski

Uma moradora do bairro Iguaçu está tendo dor de cabeça com um terreno que adquiriu há mais de 20 anos em um loteamento localizado na rua Xingu, e que agora apresentou sérios problemas de entupimento de manilhas. Segundo ela, o manilhamento passa por baixo dos terrenos e para desentupi-lo, a Prefeitura teve que entrar com as máquinas pelo seu imóvel. “O solo teve que ser todo escavado, isso gerou uma grande bagunça e muita sujeira, e o problema é que as casas começaram a apresentar rachaduras por conta do trabalho das máquinas pesadas. Se isso não bastasse, um fiscal da Prefeitura esteve aqui e me disse que aquele terreno não tem condições de suportar uma construção, e que poderia ser usado apenas para plantio. Não posso aceitar isso, porque quando adquiri esta área, o fiz com o propósito de construir uma casa, não tenho culpa se deu problema com as manilhas”, disse a moradora, que preferiu não se identificar.

A moradora conta que adquiriu a área neste loteamento, cuja responsável foi uma construtora de Curitiba, e que possui toda a documentação necessária que comprova a aquisição. Por isso, ela afirma que está no direto de reclamar e questiona o fato de a Prefeitura ter autorizado a construtora a fazer o loteamento, sendo que o terreno tinha vários problemas. “Tenho toda a documentação legal do terreno e não vou pagar esse prejuízo”, reclamou.

Sobre a situação, a Secretaria Municipal de Obras informou que irá verificar o caso e disse que a moradora poderá conversar com os profissionais da secretaria pelo telefone 3614-7580 ou pelo e-mail smop@araucaria.pr.gov.br. De fato, a moradora comentou que vai procurar o Departamento de Obras para tentar resolver a questão. “A Defesa Civil também está para vir aqui analisar o terreno, vamos aguardar”, pontuou ela.

Texto: Maurenn Bernardo

Foto: Marco Charneski

Publicado na edição 1228 – 03/09/2020

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