Moradora enfrenta problemas com enxame de abelhas

Enxame foi retirado por um particular
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Enxame foi retirado por um particular
Enxame foi retirado por um particular

Por diversas vezes uma moradora da rua Gavião no bairro Capela Velha, procurou a Secretaria de Meio Ambiente e o Corpo de Bombeiros para pedir a retirada de um enxame de abelhas da residência em que mora. Mas ela não foi atendida, e a colmeia permaneceu durante vários dias no imóvel, colocando em risco a família, em especial uma das crianças, que é alérgica.

“Liguei no Meio Ambiente mais de uma vez e eles disseram que eu teria que chamar uma pessoa particular pra retirar o enxame. Daí liguei pro Corpo de Bombeiros e eles também disseram que não poderiam me ajudar. Então só me restou pagar uma pessoa pra retirar as abelhas, já que elas estavam começando a entrar na casa e ameaçando picar a minha família”, contou a moradora.

O secretário do Meio Ambiente, Hino Dirlei Falat Pereira de Souza, explicou que a secretaria só faz a retirada do enxame se estiver em local público, desde que seja pequeno, e não coloque em risco a segurança das pessoas. Caso contrário, em se tratando de grandes enxames, em locais públicos, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado. “A se­cretaria retira enxames de escolas, postes de iluminação pública e ou­tros locais, caso contrário, se estiver em residências, a responsabilidade é do próprio morador, que deverá contratar o serviço de uma pessoa especializada”, orientou.

O comandante do Corpo de Bombeiros de Araucária, 1º tenente, Renan Bortolassi, disse que os bombeiros podem fazer a retirada do enxame em áreas particulares, desde que as abelhas representem uma ameaça para a família e para os vizinhos. “Quando as abelhas estão alvoroçadas, atacando as pessoas, a situação é de emergência, nesse caso os bombeiros podem intervir. É um trabalho demorado, exige cuidados especiais e geralmente precisa ser feito à noite. Se não for nessas circunstâncias, o morador é que deve providenciar a retirada. No caso dessa moradora do Capela Velha, é preciso verificar como a chamada chegou na nossa central, quais as informações que ela repassou. Com certeza o atendente interpretou como uma situação corriqueira e não emergencial, por isso os bombeiros não foram ao local”, esclareceu.

Ainda de acordo com o comandante, as pessoas que tiverem problema semelhante podem entrar em contato com o Corpo de Bombeiros pelo fone 193 e repassar todas as informações possíveis.

Texto: Maurenn Bernardo / FOTO: DIVULGAÇÃO

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