Mulher que matou amiga e enterrou corpo no quintal pega 13 anos de prisão

“Foram cinco minutos de burrice”
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“Foram cinco minutos de  burrice”
“Foram cinco minutos de
burrice”

O Tribunal do Júri de Arau­cária condenou ontem, 19 de outubro, Fátima da Silva Severino a 13 anos e sete meses de prisão em regime fechado pelo homicídio da amiga e professora Angelita Mordizim Ribas. A ré saiu presa do Tribunal, visto que o juiz negou o pedido de recurso. O crime aconteceu na residência de Fátima, na rua João Polak, no bairro Costeira, em 16 de agosto de 2011.

Fátima estava sendo acusada por ter matado Angelita a facadas no quintal de casa. Segundo a ré, o motivo do assassinato teria sido uma briga devido a uma dí­vida de carro. Na época do crime, Fátima afirmou que foi ameaçada de morte por Angelita e, que ao receber um tapa da amiga, se exal­tou e a matou com vários golpes de faca.

Ao perceber o que tinha acabado de fazer, Fátima tentou esconder o corpo da vítima no quintal da casa onde morava em um buraco aonde era enterrado o lixo. Os vizinhos perceberam algo de estranho e resolveram chamar a polícia. Fátima então contou como tudo havia acontecido e disse que foram cinco minutos de burrice.
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PENÚLTIMO JÚRI

Na quinta-feira da semana passada, 13 de outubro, Joziel de Farias, conhecido como “Gai­teiro”, foi julgado pelo assassinato de Marcos Aurélio do Nascimento, em 10 de setembro de 2014. O acusado foi condenado a 14 anos e seis meses de reclusão inicialmente em regime fechado.

A vítima foi assassinada por Joziel na rua Ganzânia, no Campina da Barra, onde morava. Os motivos não foram suficientemente esclarecidos perante o júri, mas, na época, a esposa de Marcos afirmou que havia uma desavença entre os dois e que Joziel já teria ameaçado a vítima de morte outras vezes.

Na sentença condenatória, constou também a tentativa de homicídio contra Roni Roberto Rosner, cunhado de Marcos, que levou um tiro, mas, por sorte, não foi fatal.

Texto: RAFAELA CARVALHO / FOTOS: marco charneski

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