Nada pode contra a irresponsabilidade

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Neste final de semana aconteceu um acidente de trânsito que custou a vida de um jovem de dezenove anos e ainda quase matou os outros três ocupantes do carro (veja reportagem na página 23). Um deles, uma moça, segundo informações não confirmadas, teve seu braço amputado. Eles foram a uma festa e na volta, o motorista do carro não estaria em seu estado, digamos, normal. Não se sabe se era só álcool ou outra coisa, nem se era mesmo verdade que ele não estaria são.

A situação é muito emblemática e parecida com milhares de outras que, infelizmente, ocorrem todos os dias país afora. É o pesadelo de qualquer pai que vê seu filho saindo para o que é uma inofensiva festa e pode não voltar para casa.

Tem que servir de alerta para os jovens. No acidente aqui de Araucária, o rapaz que morreu estava sentado no banco de trás e estava de cinto. Ele tomou todas as precauções que qualquer um tomaria. Exceto uma. Entrou no carro onde o condutor aparentemente não estaria completamente sóbrio. No velório do rapaz, testemunhas diziam que o motorista estava “bem louco”. É difícil, mas é a hora do passageiro dizer “Não vou com você” e pronto.

Na sessão da Câmara de Vereadores de Araucária de ontem, os edis tocaram no assunto do acidente acusando a prefeitura de não sinalizar adequadamente o local. Está certo que a prefeitura tem que fazer a parte dela. Mas a violência do impacto foi tão grande que derrubou um poste. Dá a impressão de que mais uma lombada ou uma placa não teria feito muita diferença.

A questão é a total irresponsabilidade e imprudência. Além da falta de consideração com as pessoas que estão de carona. Agora o condutor vai carregar consigo o fato para o resto da vida. Se vivêssemos em um país realmente sério, após a investigação apurando as responsabilidades e chegando a uma conclusão de culpa, esta pessoa seria presa igual a um assassino que cometeu um homicídio usando uma arma de fogo. Pense nisso e boa leitura.

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