Não é normal

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Até alguns anos atrás as mulheres não tinham direito ao voto, não podiam trabalhar fora se o marido não dei­xasse, entre outras “regras” que muitas esposas tinham que seguir. Os anos passaram e hoje estamos em novos tempos. Porém, muitas das mulheres ainda acabam cedendo, e, por uma questão cultural, abusos acontecem diariamente nas mais variadas famílias.

Mulheres casadas, mesmo sem vontade de manter relação sexual com seus companheiros, mas, para ceder às vontades da carne masculina, acabam sendo estupradas. Mulheres que saem para festas e, por vezes, ficam alcoolizadas e sem condições de decidir o que querem para si, também são estupradas. E, no dia seguinte, ainda pensam: “mas eu estava de vestido curto, bêbada. Eu dei chance para isto acontecer. É normal”.

Qualquer ato sexual que aconteça sem o consentimento da mu­lher é caracterizado estupro, seja ela casada ou solteira, esteja sóbria ou alcoolizada, indo trabalhar ou indo para uma festa, vestida com uma minissaia ou uma burca.

Infelizmente, hoje, muitos casos deste crime violento são abafados por simplesmente não fugirem “do comum”. Mas, não, isso não é normal, isso não pode ser comum. Para ser combatido, seja contra mulheres adultas ou vulneráveis, o estupro precisa ser colocado em pauta, a cultura precisa ser transformada para que mentes machistas parem de cometer estes atos, que, muitas vezes são feitos em poucos minutos, mas que jamais se despedem das lembranças da vítima.

Para entender um pouco mais sobre o assunto, confira a matéria na página 32. Boa leitura!

 

Publicado na edição 1100 – 15/02/2018

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