Não se trata de um objeto

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É de admirar a abnegação de algumas pessoas quando se fala em ajudar cães abandonados ou mesmo sua indignação quando descobrem que os bichinhos estão sofrendo maus tratos. Tem gente, como mostra a reportagem na página sete desta edição, que tira dinheiro do bolso para comprar ração para cachorros de rua, isso sem contar com o tempo que se dedicam a eles todos os dias sem, naturalmente, esperar nada em troca a não ser o bem estar desses peludos, e de preferência que sejam adotados por uma família.

Uma pena que todo esse trabalho, ao invés de resolver o problema, só piora a situação. Quem diz isso são as autoridades que afirmam que o fato de ter alguém cuidando ali na rua mesmo dos animais abandonados dá uma certa tranquilidade e estimula novos abandonos.

Para atacar o problema temos, de um lado, pessoas que não querem ver os bichos sofrendo e agem de maneira efetiva para ajudar a amenizar e, de outro lado, gente que sabe o que deve ser feito, tem conhecimento técnico, mas que não consegue fazer em volume suficiente para que se chegue a algum resultado efetivo.

O que resta é discutir a causa desse problema, que é a irresponsabilidade e falta de respeito com esses cães, de quem os possui e tenta se livrar deles como se fossem um sofá velho sem utilidade, um objeto incômodo. São seres vivos e devem ser tratados como tal.

Se você tem um cãozinho em casa e não o quer mais ou não pode ficar com ele, procure as autoridades para castrá-lo e também a ong citada na reportagem. Certamente eles o ajudarão a encontrar um novo lar de forma digna. Pense nisso e boa leitura.

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