Negociação com o governo municipal

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Nesta quarta-feira 14, véspera de feriado, a comissão composta pelos Sindicatos que representam o funcionalismo municipal tem uma nova rodada de negociações com a administração. Na pauta estão os itens prioritários das reivindicações das categorias, aprovadas em assembleia no início deste ano. Um dos itens fundamentais trata do reajuste salarial.

De acordo com o estatuto dos servidores, todo os anos, no mês de junho, o governo municipal deve apresentar uma proposta de revisão geral dos salários. A revisão deve respeitar os índices de inflação no período dos últimos doze meses. Caso não ocorra, os servidores amargam perdas de massa salarial e, com o tempo, tem os salários corroídos pela alta dos preços que aumenta o custo de vida das famílias.

No ano passado, o ex-prefeito Olizandro não respeitou os índices publicados e concedeu um reajuste 6% inferior à inflação do período. Além de, em anos anteriores, ter concedido reajustes parcelados e fora do período legal.

Neste ano, Hissan afirmou publicamente que irá reajustar os salários em 3,4%, baseando-se no INPC/DIEESE. Antecipou o anúncio que faria na reunião com os sindicatos. Além disso, tramitou a licitação do vale-alimentação em R$ 400,00, proposta não efetivada no ano passado pelo ex-prefeito Rui Souza.

Porém, não se comprometeu com os demais pontos de pauta que tratam das perdas salariais, da carreira e da melhoria das condições de trabalho. Itens prioritários como pagamento de promoções e progressões atrasadas e novos concursos públicos, ainda permanecem sem proposta pelo governo.

A realização de novos concursos é fundamental, em especial nas áreas de educação e saúde. Na educação, Hissan se compro­meteu a conceder os 33% de hora-atividade aos professores do município e até agora não apresentou um plano para a efetivação desse direito. Continuamos sendo uma das poucas redes municipais de ensino a não aplicar a lei federal.

Além disso, é grande a expectativa por uma solução, em relação aos atrasados de carreira, em especial para quem já tem o direito à aposentadoria e continua traba­lhando. Aguardamos uma saída administrativa para o pagamento da dívida com os servidores, que hoje encontra-se próxima a 38 milhões de reais, pois o judiciário vem confirmando o direito.

Os servidores continuam em alerta e mobilizando os locais de trabalho. O governo tem feito inúmeras nomeações de cargos comissionados e isso já começa a irritar os servidores de carreira, pois o discurso da crise parece só servir para negar direitos. Nos mantenhamos em alerta para as cenas dos próximos capítulos e que renovemos nossa disposição para luta.

Compartilhar
PUBLICIDADE