Notas Políticas – 1166

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  • Tímida
    Ainda de maneira tímida, os partidos com representação em Araucária começam a se organizar para o próximo pleito. O trabalho agora se concentra na atração daquelas pessoas interessadas em participar do processo eleitoral como candidatos a vereador
  • Difícil
    Representantes de partidos com quem esta Coluna conversou dão conta de que o trabalho de atração de eventuais candidatos a vereador não tem sido fácil. Isso porque, infelizmente, como se sabe, política em Araucária meio que virou caso de polícia.
  • Sem estrutura
    Outro fato interessante nesse processo de montagem de chapas para o próximo pleito é a notável falta de estrutura financeira que as eleições vindouras devem ter e isso, como não poderia deixar de ser, afeta a captação dos interessados em ser candidato. Em outros tempos, muitos partidos – desde já – davam ajuda de custo às lideranças para fase de pré-campanha. De onde vinha esse dinheiro? Esta é uma pergunta que, com 100% de certeza, ninguém nunca respondeu.
  • Sem coligações
    Outro ponto que transforma a eleição vindoura numa incógnita é o fim da possibilidade de que as legendas coliguem entre si na proporcional. Ou seja, que vários partidos se unam para que possam somar os votos obtidos por todos os candidatos dessa união e, deste modo, conquistar mais cadeiras na Câmara. Com esta mudança, que será testada pela primeira vez em 2020, cada partido só poderá utilizar os votos de seus próprios candidatos para alcançar o chamado coeficiente eleitoral.
  • Baixado, finalmente!
    Depois de muita trabalheira, finalmente, a Prefeitura finalmente conseguiu baixar o CNPJ da Companhia de Desenvolvimento de Araucária. Criada com o objetivo de desenvolver a economia araucariense, a empresa, na verdade, se mostrou – desde seu nascimento – um sumidouro de dinheiro público, servindo meramente como cabide de empregos, berço de escândalos políticos e atalho para gasto de recursos públicos. Ou seja, a Codar já vai tarde!
  • Quase trinta
    O INVISA, que gerencia o Hospital Municipal de Araucária (HMA) desligou quase trinta funcionários nos últimos dias. De acordo com informações obtidas por esta Coluna, a demissão foi necessária porque teria havido um descontrole nas contratações, o que teria afetado o plano de trabalho que o Instituto tem com o Município. Caso esses funcionários fossem mantidos, pasmem, os R$ 3,3 milhões que a Prefeitura repassa ao HMA já não seriam mais suficientes para o custeio do local.
  • Não afeta
    Apesar das demissões, a Secretaria de Saúde garante que isso não afetará a capacidade instalada de atendimento do Hospital. Vamos acompanhar.
  • Mais que o dobro
    Falando em HMA, um levantamento pela direção do local mostra que houve um disparo no número de atendimentos feito no Pronto Atendimento Infantil (PAI), que fica anexo ao Hospital, no último mês. Nos primeiros meses do ano, a média mensal de crianças consultadas ali nunca ultrapassou a casa de 3.000. Em abril, porém, esses atendimentos ultrapassaram 7.000 consultas. Mais do que o dobro.
  • Multas
    Nos cinco primeiros meses de 2019 entrou nos cofres da Prefeitura R$ 1.361.515,15 oriundo de multas de trânsito aplicadas aos motoristas de Araucária em nossas ruas. O valor, ao contrário do que muitos pensam, não é lá aquela exorbitância. Ainda mais quando consideramos o tamanho da frota emplacada na cidade. Dados do Detran, atualizados no mês de abril de 2019, dão conta que o município possui uma frota de 84.684 veículos. Deste total, 53.488 são de carros e 10.069 motos.
  • Destinação
    Sempre é bom ressaltar que valor arrecadado com esses autos de infração só pode ser gasto pela Prefeitura em ações para melhorar o trânsito da cidade, seja sinalização, ações de educação de motoristas e pedestres e coisas do gênero.
  • Autossuficiente
    Depois de anos e anos tendo que subsidiar as despesas com coleta de lixo na cidade, a Prefeitura finalmente encontrou um ponto de equilíbrio na equação gasto com coleta versus arrecadação com taxa de coleta de lixo. Hoje, de acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), algo em torno de R$ 700 mil mensais são pagos mensalmente pelos contribuintes a título de taxa de coleta. O valor, por si só, paga o custo da coleta de lixo domiciliar e reciclável da cidade, bem como as despesas com a destinação desses resíduos.
  • Falando nisso
    Falando em coleta de lixo, uma decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), confirmou que a empresa Sabiá Ecológico, pertencente ao Grupo Stang, não pode firmar nenhum tipo de contrato de prestação de serviços com municípios brasileiros. O Ministério Público do Paraná, inclusive, oficiou as 399 cidades que formam o Paraná questionando se as prefeituras mantinham contrato com as empresas desse Grupo. Araucária ainda mantém.
  • Emergencial
    Como se sabe, em Araucária, a coleta de lixo é feita pela Sabiá Ecológico, que pertence ao Grupo Stang. Esse contrato só não foi encerrado ainda porque ele foi assinado antes da ordem do STJ. No entanto, como se trata de um contrato precário, oriundo de uma contratação emergencial, a tendência é que a Prefeitura rescinda com a Sabiá nos próximos dias. Isso porque, a proibição de a empresa contratar com a administração pública também coloca fim numa contenda que existia na licitação principal para execução da coleta de lixo.
  • Segunda colocada
    Nessa licitação principal, a Sabiá Ecológico acabou oferecendo o menor preço e, inicialmente, foi considerada vencedora. A segunda colocada então questionou a documentação apresentada pela vencedora, bem como esses detalhes relativos às broncas da empresa com a Justiça. A estratégia acabou fazendo com que o Poder Judiciário suspendesse a licitação. Agora, porém, com a confirmação pelo STJ do impedimento da Sabiá, a tendência é que ela seja inabilitada do certame principal e a segunda colocada declarada vencedora. Caso esse seja mesmo o desfecho da história, a Secretaria de Meio Ambiente, finalmente, após quase quatro anos, conseguirá encerrar a novela da licitação para escolha da empresa que fará a coleta de resíduos domiciliares, recicláveis e hospitalar da cidade.

Publicado na edição 1166 – 06/06/2019

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