Notas Políticas – Edição 1187

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  • Deu trabalho

A tarde de terça-feira, 29 de outubro, foi movimentada na Agência do Trabalhador. Infelizmente, porém, a muvuca não foi por excesso de vagas disponíveis e sim por conta de um barraco, digamos assim, conjugal, envolvendo o secretário da pasta, Josué Ribeiro de Lima, e uma mulher que dizia ter tido um relacionamento com ele.

  • Minha parte

Ao que se sabe, a mulher estava aos berros exigindo que Josué lhe pagasse algo. Josué, por sua vez, retrucava dizendo que não iria pagar nada. O clima era de barraco total. Passava um pouco das 15h e o negócio ficou tão feio que um homem que dá expediente na Agência chegou a dar voz de prisão para a tal mulher. Sim, voz de prisão.

  • Na DP

Como a situação não se resolvia, o negócio foi parar é na Delegacia. Josué, a tal mulher e o homem que deu voz de prisão foram todos “lá pra baixo”, como dizem os antigos, resolver a pendenga.

  • Sem sessão

A tradicional sessão semanal da Câmara de Vereadores não foi realizada nesta terça-feira, 29 de outubro. Isso porque não houve expediente no Poder Legislativo local.

  • Emendaram

A Câmara decidiu fazer uma “emendação” geral neste início de semana. Na segunda, 28 de outubro, foi Dia do Servidor Público e a Casa decretou ponto facultativo. Ontem, quarta-feira (30) foi feriado municipal em razão das comemorações da padroeira de Araucária, nossa Senhora dos Remédios. Entre esses dias estava terça-feira (29), que deveria ser expediente normal, mas a direção do Poder Legislativo resolveu suspender o expediente também. Com isso, os trabalhos só voltaram ao normal pelas bandas da Praça da Bíblia nesta quinta-feira, 31.

  • Normal

Já na Prefeitura o expediente foi normal na segunda e terça. Só na quarta-feira (30) os trabalhos foram suspensos.

  • CMTC

O Tribunal de Contas analisou recentemente as contas apresentadas pelos gestores da falecida Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC) no ano de 2017 e entendeu que houve falhas administrativas no modo como elas foram apresentadas. Em razão disso aplicou multas a Samuel Almeida da Silva e Luciano Stall, que estiveram à frente da CMTC naquele ano.

  • Reprovação

Além das multas a Samuel e Luciano, o Tribunal considerou irregulares com ressalvas as contas da CMTC em razão de divergências de saldos no balanço patrimonial emitido pela contabilidade da entidade e os dados enviados ao Sistema de Informações Municipais – Acompanhamento Mensal (SIM-AM).

  • Administrativas

As irregularidades apontadas pelo Tribunal são meramente administrativas e não fruto de qualquer tipo de conduta ilícita e/ou dolosa dos gestores. Dessa decisão, aliás, ainda cabe questionamentos. Luciano e Samuel, inclusive, já o fizeram. O primeiro entrou com um recurso de revista e o segundo com um Embargos de Declaração.

  • Aplausos

Em que pese o entendimento do Tribunal sobre as contas da CMTC de 2017, é preciso pontuar que o trabalho feito por Samuel na condução da Companhia foi espetacular e, com certeza, a História (com H maiúsculo mesmo) saberá reconhecer a importância dele para a população araucariense. Samuel, sempre é bom destacar, assumiu o comando de uma CMTC que teve três presidentes em pouco mais de seis meses, sendo que dois deles haviam tido, inclusive, a prisão decretada. Para se ter uma ideia da terra arrasada que era a CMTC, o “CNPJ” da Companhia ainda apontava como responsável Sandro José Martins (demitido por Rui Sérgio Alves de Souza, que queria colocar ali “um dos seus”), que havia deixado a presidência em agosto de 2016. Essa situação impediu que Samuel desse andamento a uma série de medidas administrativas e contábeis junto a órgãos como a Receita Federal. Mesmo com todas essas dificuldades, Samuel conseguiu implementar a missão dada a ele pelo prefeito Hissam Hussein Dehaini (Cidadania): transformar o transporte coletivo municipal em referência para o Paraná e para o Brasil. E Samuel fez isso: alicerçou as condições para fechamento da CMTC, cuja fama sempre foi de perdulária. Implantou a gratuidade a estudantes da rede pública de ensino, criou a tarifa domingueira, baixou a passagem para R$ 2,65, entre tantas outras coisas. Enfim, o que Samuel fez à frente da CMTC não é passível de correções e sim de aplausos.

  • Prêmio

Por falar em Tribunal de Contas, uma premiação que tem o apoio da Corte e é promovido pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep) vai homenagear 52 projetos de 41 municípios paranaenses e, entre eles está um de Araucária.

  • Urbanismo

De Araucária será premiado o Alvará de Construção Responsável, cujo objetivo é simplificar e agilizar o processo de aprovação de projetos de edificações e emissões de alvarás de construção. A entrega da honraria acontece no dia 12 de novembro, na Assembleia Legislativa do Paraná.

  • Iluminada

A Secretaria Municipal de Urbanismo (SMUR) lançou edital para contratação da empresa que ficará responsável pela instalação da decoração natalina nas ruas de Araucária. A licitação acontece em 14 de novembro. O preço máximo que a Prefeitura está disposta a gastar com o serviço é de R$ 513 mil. A decoração inclui a instalação de 410 anjos de anunciação em postes da cidade e 20 estruturas que lembram árvores de Natal. Pontos de referência do Município também ganharão decoração especial, entre eles o Paço Municipal, o portal polonês, Casa da Cultura, o prédio do Arquivo Histórico, a Praça da Bíblia e o monumento do Parafuso.

  • Suspensão

Um erro na elaboração da planilha de preços da concorrência para contratação da empreiteira para pavimentação de ruas dos jardins Condor e Monalisa obrigou a Prefeitura a suspender o edital que já havia sido lançado. A expectativa é que até semana que vem a falha seja corrigida e a licitação novamente marcada.

  • Rescindiu

E não teve jeito. A Secretaria de Obras teve que rescindir o contrato com a empresa que estava executando um dos trechos da pavimentação da estrada do Tietê. A RMDK Construção Civil estava responsável pelo trecho 3 da obra, cuja extensão era de 8 quilômetros. Passados alguns meses, porém, a pavimentação não avançou e a empresa não se espertou com as notificações feitas pelo Município. Daí, não teve jeito. O contrato foi rescindido unilateralmente. A Prefeitura agora convocou a segunda colocada na concorrência original, a VDL. Essa é a empreiteira que executou a pavimentação da continuidade da rua Alfredo Charvet. Vamos torcer para que não pipoque nessa nova empreitada, que é bem maior.

Texto: Waldiclei Barboza

Publicado na edição 1187 – 31/10/2019

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