Cabeça encontrada em Campina Grande do Sul pode ser de moradora da Vila Angélica

Até então só haviam sido encontrados um braço e o tronco da vítima. Foto: divulgação
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Cabeça encontrada em Campina Grande do Sul pode ser de moradora da Vila Angélica
O IML fará exames para saber se o crânio encontrado é de Alessandra. Foto: divulgação

 

Em fevereiro deste ano, Alessandra Bartoszewski Silva, 34 anos, moradora da Vila Angélica, desapareceu. Dias depois, em 23 de fevereiro, partes do corpo dela foram encontrados em um matagal próximo a um pesque pague na região de Campina Grande o Sul. Porém, havia sido encontrado somente um dos braços e o tronco da vítima.

O principal suspeito da morte de Alessandra é o ex-amante dela, o subtenente do Exército, Edmilson de Souza Lima Junior. Ele ficou preso por 30 dias em quartel no bairro Boqueirão, em Curitiba, e em abril foi liberado com tornozeleira eletrônica para prisão domiciliar.

Na última semana foi encontrado um crânio há cerca de 1km do local onde foram encontrados os outros membros da vítima. A polícia suspeita que o crânio pode ser de Alessandra. Segundo a Delegacia de Polícia Civil de Araucária, que está a frente das investigações, foi solicitado exame de DNA ao Instituto Médico Legal (IML) e também será feito confronto com o exame panorâmico da arcada dentária da vítima.

Uma familiar de Alessandra comentou que ela deixou uma filha de 11 anos que segue até hoje em tratamento psicológico. “Tudo que aconteceu abalou de uma forma inexplicável nossa família. Ainda que muito triste, causará um pouco de conforto à família se os restos mortais da Alessandra forem encontrados e se o crânio for o dela”, disse.

A familiar relatou ainda que o relacionamento entre Alessandra e Edmilson foi rápido e que ela acabou engravidando dele no ano passado, mas teria sofrido um aborto espontâneo. Depois disso, Alessandra ainda teria descoberto que Edmilson era casado e tinha filhos. “Quando ela resolveu tirar satisfação com ele sobre o motivo pelo qual ele havia mentido sobre o casamento, foi quando tudo aconteceu”, declarou.

O problema, segundo a familiar, é que levou cerca de 20 dias para sair o mandado de prisão de Edmilson. “O inquérito feito pela DP de Araucária foi muito bem feito e o processo por aqui foi rápido. Contudo, o que demorou para sair foi o mandado, e, como ele é muito articulado, certamente teve tempo suficiente para consumir com possíveis provas do crime”, afirmou. Ainda, a família acredita que o possível autor não agiu sozinho.

Segundo informações, as investigações continuam e o suspeito segue com tornozeleira eletrônica.

Publicado na edição 1135 – 18/10/18

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