O anti-candidato!

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Dia desses imaginava quais seriam as minhas promessas de campanha caso fosse candidato a vereador nas eleições deste ano. Antes de continuarmos, deixo claro, não sou candidato a nada e nem pretensão tenho. Nem filiado a partido político estou. Aliás, nunca estive!

Mas mesmo assim me coloquei a rascunhar as propostas que apresentaria à comunidade araucarienses caso fosse candidato. A primeira delas seria bombástica. Não faria “rachide”. Sim, se eleito, não tomaria parte do salário dos meus assessores, nem que fosse para custear despesas de meu gabinete.

Exatamente, assessor meu ficaria com 100% de seus salários, não precisaria deixar o cartão da conta salário comigo ou algum leão de chácara meu. Muito menos teria que sacar em dinheiro vivo boa parte do vencimento, até porque em pleno século XXI não há razão para saques vultosos, vez que grande parte de nossas contas são pagas por meio de cartões de crédito e débito.

Proposta dois. Recusaria eventual proposta de indicação de cargos em comissão na Prefeitura, mesmo que o único interesse do chefe do Poder Executivo fosse utilizar minha perspicácia na seleção de pessoas para compor seu quadro de comissionados. Por consequência, não indicando nenhum CC no Poder que tenho por obrigação fiscalizar, também não tomaria parte de seus salários como uma espécie de contrapartida por ser o padrinho da indicação.

Proposta três. Não utilizaria meu gabinete, meu mandato, para fazer trabalho social em prol de moradores de Araucária. Não colocaria carro à disposição para levar doente de casa para hospital e vice-versa.

Proposta quatro. Não pagaria conta de luz, água ou telefone para eleitor que procurasse meu gabinete. Os poria pra fora, aliás, caso insistissem nisso após a explicação de que a função do vereador não é essa.

Proposta cinco. Não daria brindes para festas de comunidade, não compraria rifas, não faria doações para comissões de formatura, não cederia ônibus para eventos de igrejas e coisas do tipo e, cristão que sou, sempre alertaria que Deus não me colocou na Câmara para aquilo.

Proposta seis. Não receberia currículos, nem intermediaria contratação de estagiário. O máximo que faria é dar a essas pessoas o endereço da Agência do Trabalhador, do CIEE e de outros serviços que fazem essa intermediação.
Proposta sete. Não faria fotocópia, popularmente conhecido como xerox. Botou o pé em meu gabinete e mencionou a palavra “xerox” seria convidado a se retirar.

Proposta oito. Não utilizaria assessor meu para tarefas particulares. Nada de levar meu cachorro pra tomar banho. Meus familiares ao cabeleireiro. Levar meu carro pra lavar e coisas do gênero.

Proposta nove. Assessor meu precisaria cumprir horário e, em razão da dedicação exclusiva do cargo, não poderia ter outra atividade laboral.

Proposta dez. Não pertenceria à base de apoio ou de oposição ao prefeito. Pertenceria única e exclusivamente à base de interesse da cidade de Araucária. Fiscalizaria diuturnamente as ações do Executivo. Só proporia leis de indiscutível relevância ao nosso Município.

Proposta onze. Não tentaria a reeleição.

Meu povo, as propostas são essas! Se o interesse de vocês é o mesmo que o meu. Ou seja, uma cidade de Araucária que ofereça aos seus moradores a possibilidade de se desenvolverem enquanto cidadãos, vote em mim!!!! Muito obrigado é até a vitória em 2 de outubro!

E, daí, quem acha que eu me elegeria? Comentários são bem vindos em www.opopularpr.com.br. Até uma próxima!

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