O jeito é ir levando

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Na página 7 desta edição estamos publicando o relato de um jovem que estava em Paris na sexta, dia 13, bem próximo de um dos locais onde ocorreram os atentados. Por sorte estava em seu quarto e nada sofreu. Não tiveram a mesma sorte as 129 pessoas que foram impiedosamente assassinadas por integrantes do grupo radical Estado Islâmico.

País estruturado, de primeiro mundo, A França foi eleita o principal alvo dos radicais religiosos e tem um baita problema a resolver.

Aqui no Brasil esta questão da intolerância religiosa não faz parte do nosso dia a dia. Temos por estas bandas outros tipos de problemas: a criminalidade em função do tráfico de drogas e os estragos que a corrupção e a incompetência administrativa de nossos gestores públicos têm causado.

Em números absolutos morre muito mais gente todos os dias vítima de desacertos de drogas e brigas de gangues no Brasil do que em muitas guerras declaradas entre países no Oriente Médio. Os crimes daqui não chamam a atenção como os atentados em Paris porque ocorrem pulverizados e de forma desordenada.

Aí, vez ou outra, acontecem desastres ambientais como o de Mariana, em Minas Gerais, ou o incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, por conta de uma fiscalização falha e, em alguns casos corrupta, que faz vistas grossas ao cumprimento de normas de segurança. O resultado é o que vemos todos os dias nos noticiários. Isso sem contar com nosso trânsito que mata uma barbaridade. Mais e mais pessoas perdem a vida e o meio ambiente sendo destruído.

As coisas não são fáceis para ninguém, mas a gente vai levando. Pense nisso e boa leitura.

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