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Após uma semana de pausa em sua edição impressa, O Popular volta aos pontos de venda com suas baterias recarregadas para encarar mais um ano de Araucária. E, como aqui em nossa cidade, as notícias e polêmicas não param, dedicamos especial atenção a um tema que promete gerar certa celeuma nos próximos dias: a decisão da Prefeitura de transferir a uma Organização Social (OS) o gerenciamento da Unidade de Pronto Atendimento do jardim Planalto (UPA).

Como não poderia deixar de ser, o tema já vem mobilizando o sindicato que representa o funcionalismo municipal da área da saúde, o Conselho Municipal de Saúde (Comusar) e a própria Se­cretaria de Saúde, patrona da ideia.

Os argumentos de todos os lados nesta discussão são dignos de atenção: é justa a preocupação dos servidores lotados naquele serviço. Afinal, a terceirização da UPA mexerá diretamente com suas rotinas de trabalho. Da mesma forma, é importante que o Comusar dedique toda a atenção que for capaz para acompanhar até que ponto essa transferência de gestão do 24 horas não irá prejudicar o usuário do sistema público de saúde. Por sua vez, é correto que o gestor, eleito pelo sagrado voto popular para gerir o sistema, procure as alternativas que considere adequadas e legais para resolver o problema da falta de profissio­nais, seja nas unidades de urgência e emergência, seja nas unidades básicas.

E é em razão deste conflito de justezas na presente discussão que precisamos ter a consciência de que, no final das contas, caso tenha que haver um lado a ser priorizado em detrimento de outro: esse tem que ser sempre o lado do cidadão, do usuário do serviço público de saúde. Pensemos nisso e boa leitura.

 

Pulicado na edição 1094 – 04/01/2018

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