O poder e o perigo das redes sociais

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Está ficando cada vez mais difícil dizer que somos bichos sociais se não estivermos conectados a uma rede social, seja ela qual for. E estas redes, por sua vez, estão criando poderosas e instantâneas conexões entre as pessoas. Postou? Pronto! Dezenas, centenas, milhares visualizam, muitos curtem e outros tantos compartilharam. Aí já era! A foto, comentário ou notícia ganha o mundo, literalmente.

O problema é que, no caso de notícias, muita gente toma como verdade aquela situação e só repassa. Mesmo que a foto venha com o tradicional “não sei se é verdade, mas estou compartilhando” não evita que, no caso de informações erradas, distorcidas ou mesmo vencidas, quando vistas pela primeira vez sejam tidas como recentes e/ou verídicas.

Quem, por exemplo, nunca recebeu pedido para divulgar a notícia de que uma criança havia desaparecido? Há casos em que a postagem corre de usuário em usuário, há anos, sendo que – muitas vezes, a criança já foi até encontrada.

Por sua vez, existem empresas que tiveram que colocar em seus sites uma aba especial para “notícia falsa na internet”, como o caso de um hospital de São Paulo que estaria com córneas sobrando para transplante, de tantas ligações inúteis que recebem até hoje.

Na página quatro desta edição estamos dando um caso destes. Nos últimos dias correu uma foto dando conta de que peças de uniformes pagos pela Prefeitura de Araucária para serem distribuídos gratuitamente aos alunos da rede municipal de ensino estariam sendo vendidas em uma cidade no interior de São Paulo. Como o assunto era sério, afinal dinheiro público poderia estar sendo desviado, fomos atrás e você verá na reportagem que coisa não era bem assim.

Por essas e mais outras que bons jornalistas e veículos de informações confiáveis sempre terão lugar em meio a estes bichos sociais, ou seja, o homem e a mulher modernos. Pense nisso e boa leitura.

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