O problema está aqui e em todo lugar

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25 de novembro é o Dia Internacional para Eliminação da Violência contra as Mulheres. Mais uma data para lembrarmos e refletirmos sobre algo que, infelizmente, é uma constante em nosso país.

Números divulgados pelo Governo Federal dão conta de que 536 mulheres são vítimas de agressão física por hora; 66% sofreram algum tipo de assédio no último ano; 70% das agressões contra a mulher ocorrem dentro de casa; 65% dos agressores contra as mulheres são os próprios parceiros ou ex.

Os números acima são assustadores e, ao contrário do que talvez você possa pensar, isso não é coisa de um Brasil que fica lá no Nordeste ou lá no extremo Sul, ou ali no meio do Norte. Essa é uma realidade de todo o país, de todas as faixas de renda, de todos os grupos etários, dos mais diversos níveis de escolaridade e faixas etárias.

E, acreditem, esse problema talvez seja ainda mais grave em cidades como Araucária. Por aqui, os números são absolutamente inaceitáveis. O Popular, inclusive, volta e meia retorna ao tema não só em matérias estatísticas, mas também em notícias de casos concretos, que se repetem diariamente e têm aumento considerável aos finais de semana e feriados.

Para piorar a situação, nossas políticas públicas de enfrentamento a esse tipo de violência seguem sendo frágeis e, em muitos casos, inexistentes. São constantes, por exemplo, as reclamações quanto ao atendimento prestado pela Delegacia da Mulher a vítimas de violência doméstica.

Da mesma forma, muitas vezes por não acreditar nas ferramentas de combate disponíveis para esse enfrentamento, ou mesmo por fragilidade emocional e financeira, muitas mulheres acabam acreditando que seus algozes irão melhorar ou que a violência só vai acontecer de “vez em quando” e se conformam com sua condição. Algo que é inaceitável! Justamente por isso, todos precisamos entender que somos partícipes desse problema e nos colocarmos como instrumentos para sua solução. Fique de olho. Não admita que nenhuma mulher seja vítima de violência! Denuncie sempre!

Publicado na edição 1191 – 28/11/2019

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