Opções, há!

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O voto segue sendo obrigatório, mas – caso o eleitor queira mesmo – é possível burlar essa obrigatoriedade por menos de cinco reais. Há, inclusive, diversos movimentos pregando essa prática nas redes sociais.
Deixar de votar, porém, não torna ninguém um revolucionário. Não significa um ato de descontentamento do cidadão com o status quo da política. É, no máximo, prova de que você não está comprometido o suficiente com a sua cidade e sem vontade o suficiente de estudar os candidatos à disposição.

Afinal, vejamos, nestas eleições temos oito candidatos a prefeito e mais de duzentos a vereador. É muita gente. E não é possível que não exista dentre essas pessoas que colocaram seu nome à disposição alguém defendendo as mesmas bandeiras que você.

Defender o “não vote” é um ato preguiçoso do cidadão que, sejamos sinceros, não quer exercer a cidadania. E, numa eleição, exercer a cidadania é analisar o currículo dos candidatos. Analisar a conjuntura que o levou a colocar seu nome à disposição. E o eleitor que se dispuser a fazer isso com zelo descobrirá que, de fato, existem candidatos ruins, muito ruins. Mas há também candidatos bons, muito bons, bem intencionados e que estão muito preocupados em ver Araucária evoluindo diariamente.

Daqui até o dia 15 de novembro, que é quando o eleitor terá que ir às urnas, há bastante tempo para você estudar os candidatos, eventualmente até conhecê-lo pessoalmente, pesquisar o que ele fez ou deixou de fazer e o porquê de ter feito ou deixado de fazê-lo. Então, faça isso! Pesquise, se informe. Gaste menos tempo com campanhas sem sentido pela abstenção, pelo voto nulo e coisas do gênero. Fazendo isso, vai te sobrar mais tempo para entender melhor o processo eleitoral, a separação dos poderes, a função de prefeito, vice e vereador. As limitações legais impostas a cada um desses cargos.

Por fim, leve em conta também que, assim como você, todos os candidatos são seres humanos e passíveis de erros. Você não encontrará nenhum candidato perfeito. E lembre-se: você também não é perfeito. Pensemos nisso e boa leitura!

Publicado na edição 1231 – 24/09/2020

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