Opte pela vida neste Verão

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Vai verão, vem verão e a história é a mesma. Todos os anos, nesta época, as tristes notícias se repetem, o que muda são os nomes das vítimas. Isto porque, apesar da proibição, que é explicitada com o uso de cercas, placas e não raramente da própria polícia, para não falar das notícias de amigos e familiares que já morreram afogados, muita gente ainda insiste em nadar em cavas ou na barragem.

Está certo que o calor está cada vez mais convidativo para um mergulho, mas nada justifica correr riscos reais de morrer afogado para se refrescar. As cavas, como se sabe, são resultado da extração de areia. Abandonadas, elas acabam enchendo de água, mas aquilo não é uma piscina. Está mais para uma sepultura.

Acontece que o fundo desses buracos são totalmente irregulares e é aí que reside o principal perigo. A pessoa entra na água, pensa estar numa parte rasa e segura, vai caminhando e, do nada, acaba caindo num buraco mais fundo e blupt, já era. Daí, o amigo que decidiu não entrar e está na margem olhando, se apavora e pula para salvar o colega e também se afoga. Em anos anteriores, já noticiamos situações onde três adolescentes entre 14 e 17 anos morreram na mesma cava, um tentando salvar o outro. Uma tragédia! Só nesta edição, são dois os casos de morte por afogamento que relatamos.

É triste saber também que parte desse comportamento, infelizmente, se deve à negligência dos próprios pais e familiares, que ao invés de orientar seus filhos a não procurarem esses locais para nadar acabam é levando à família toda para uma espécie de excursão para cavas e à própria barragem. Excursões estas que, muitas vezes, acabam sendo para o cemitério mais próximo. Pense nisso e boa leitura.

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