Paciente reclama de atendimento na UPA Costeira

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Um usuário que procurou atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento – UPA Costeira na noite de quarta-feira passada, 22 de abril, por volta das 23h40, ficou indignado com o tratamento que recebeu por parte de um dos profissionais do local. Denilson Robson de Almeida levou a namorada Maria Rita Kichileski até a unidade porque ela havia cortado o dedo. O pro­blema, de acordo com ele, é que o médico de plantão, Guilherme Lovato Ferraz Santos, foi grosseiro e os atendeu muito mal.

“O médico foi extremamente ignorante e arrogante. Quando fomos reclamar do atendimento dele nas dependências do UPA, outra paciente também reclamou do médico, assim como algumas enfermeiras do plantão dissera que ele costuma tratar os colegas de trabalho da mesma maneira. Além de ser mal educado no aten­dimento, não quis fornecer receita médica para a Maria pegar os medicamentos e curar o ferimento, tive que ir atrás dele e o­brigá-lo a prescrever o remédio”, contou Denilson.

Ele fez questão de ressaltar que a reclamação não é contra a UPA, mas contra o profissional que jamais poderia ter feito um atendimento deste nível. “Todo mundo tem que reclamar quando é mal atendido e o responsável pela Saúde de Araucária precisa rever as contratações de alguns médicos. Acredito que quando a pessoa escolhe a Medicina como profissão, deve trabalhar por amor àquilo que faz, sempre tentando salvar e socorrer as pessoas. Não pode trabalhar por obrigação simplesmente para receber seu salário e se dane quem precisa. É revoltante isso”, conclui Denilson.

Onde reclamar

Sobre a reclamação da paciente Maria Rita Kichileski a respeito do atendimento do médico Guilherme Lovato Ferraz Santos na UPA, a Prefeitura informou que a conduta do profissional não condiz com as normas e padrões de atendimentos que devem ser realizados pelos profissionais de saúde do município, efetivos ou terceirizados. Explicou ainda que, sempre que algum paciente se sentir lesado, ofendido ou prejudicado durante o atendimento, a orientação é para que a denúncia seja formalizada na Ouvidoria do Município, para que o caso possa ser investigado e solucionado.

O endereço da Ouvidoria é rua Fernando Suckow, 144 – 1° andar, salas 01 e 02. O horário de a­tendimento ao público é das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30. O telefone é o 0800-643-1550 (ligação gratuita) e o e-mail é: ouvidoria@araucaria.pr.gov.br

Médico diz que acusação é falsa

A reportagem do Jornal O Popular entrou em contato com o médico Guilherme Lovato Ferraz Santos para ouvir sua versão a respeito das acusações feitas pela paciente Maria Rita. Segundo o médico, a acusação não é verdadeira, pois a paciente recebeu todo atendimento necessário, sem qualquer tipo de grosseria.

“O problema é que ela se negou a fazer o procedimento (sutura do dedo), por isso não pude dar o atestado, o que a deixou nervosa. Isso é norma, só podemos dar o atestado quando paciente é atendido e no caso dela praticamente o atendimento ficou incompleto. Quanto à receita, ela saiu às pressas da sala e não a pegou, mas depois voltou e acabei fazendo outra receita”, explicou o médico.

Ainda de acordo com o profissional, o problema é que o acompanhante dela ficou difamando-o nas redes sociais, e isso, conforme ele, poderá resultar em uma ação na Justiça por calúnia, difamação e injúria. “Um episódio desses pode prejudicar minha carreira. Estou a cinco anos atuando em Araucária e nunca tive nenhum problema dessa natureza, me dou bem com toda equipe, sempre trato meus pacientes com respeito. Felizmente naquele dia havia muitas pessoas no local que podem muito bem testemunhar a meu favor”, justificou o médico.

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