Padrinho na medida certa

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É comum o sentimento de casais às vésperas do nascimento dos filhos ficarem apreensivos. Além de todos os riscos de um parto, inclusive para a mãe, uma coisa que preocupa é se o filho nascerá saudável. Por mais que seja feito o pré natal, com todos os exames, o momento é naturalmente tenso e só alivia com o choro do bebê. A vida destas pessoas vai mudar dali para frente. A criança, pelo menos na maioria das vezes, foi uma escolha e também será uma grande responsabilidade para o resto da vida, com todos os desafios de criar um filho em nossos dias traz.

Se existe tanta apreensão com os próprios filhos, que os pais sabem que é sangue do seu sangue, que viram crescer na barriga da mãe e os educam desde a mais tenra idade, imagine como deve ser o turbilhão de sentimentos que assola casais que pretendem adotar.

A incerteza de como foi a vida, os traumas e as dificuldades desses pequenos até aquele momento incomoda. As estatísticas mostram que a procura é sempre de crianças quanto mais novas possível. Ao contrário, quanto mais passa o tempo, piores ficam as chances de conseguir uma adoção pois quanto mais velho, maiores podem ser as influências ruins.

Uma alternativa que foi criada pela Vara da Infância e Juventude de Araucária, em parceria com o Ministério Público e a Secretaria de Ação Social da Prefeitura, dá oportunidade a pessoas que podem ainda não estar prontas para adoção, mas que queiram ajudar crianças em situação de risco através do Projeto Apadrinhamento (veja reportagem na página seis desta edição).

É uma espécie de adoção light onde as pessoas podem ficar só um pouquinho com as crianças, ajudar em alguma atividade ou mesmo ajudar financeiramente. Também dá para empresas participarem do programa, isso tudo sem o compromisso e o peso de adotar definitivamente.

É uma alternativa criativa, legal e que respeita os tempo de cada um para ajudar quem, embora ainda tenha uma família, não possa ficar com ela ainda precisa muito de amor e carinho. Pense nisso e boa leitura.

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