Parabéns aos 137 agentes comunitários de saúde de Araucária

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Dia 04 de outubro é o dia de um profissional muito importante para o sistema de saúde: o agente comunitário de saúde (ACS). Esses servidores formam o elo entre as unidades básicas e a comunidade atendida, visitam as casas e estão em permanente contato com as famílias, o que contribui para a coleta de dados importantes para a formulação de políticas públicas, o que facilita o trabalho de vigilância e promoção em saúde.

Atualmente Araucária possui 137 ACS. Com muita disposição eles batem nas casas que necessitam das visitas regulares e fazem seu trabalho de educação em saúde. Para fazer as 10 visitas agendadas por dia, elas andam e muito, cerca de 10km por dia, computando 160 visitas por mês. O público-alvo são principalmente as gestantes, crianças com até dois anos, diabéticos, hipertensos, idosos, acamados e pacientes em período pós cirúrgico.

Entre as principais funções do agente estão o cadastramento dos usuários do SUS e a identificação dos fatores socioeconômicos, culturais e ambientais que interferem na saúde. Ao identificar ou tomar conhecimento da situação-problema, o funcionário entra em contato com a pessoa ou com familiares para encaminhar à unidade de saúde para acompanhamento do caso e também faz as orientações educacionais cabíveis.

“O ACS desencadeia o envolvimento de toda equipe de saúde para a melhora do sistema, a qual buscará recursos e estratégias que possibilitem superar as situações de problemas, repercutindo na mudança da qualidade de vida e no aumento de oportunidades na construção de uma comunidade mais solidária e cidadã”, declara a coordenadora do Programa de ACS do município, Anamaria Fuga.

A ACS do CSU, Maria da Conceição Godoy, relata um pouco sobre a atuação diária do grupo. “Nós orientamos, trazemos as sugestões para o posto e acabamos servindo como referência. As pessoas nos procuram para tudo, para saber até de informações que não são de saúde, às vezes sobre o CRAS, CREAS, Bolsa Família e etc”, comenta.

Já a agente Ionara Cristina dos Santos conta um fato curioso. “Criamos um vínculo diferente dos enfermeiros ou dos médicos com o paciente. Quando eles chegam na unidade, o que me vem à cabeça não é o nome deles e sim o nome da rua e número onde mora. É um vínculo mais forte, fazemos muitas amizades”, diz.

Um dos desafios desse trabalho é que o papel das agentes nem sempre é encarado como bem-vindo pela população. Esses profissionais precisam perguntar se o paciente está cuidando da saúde como necessário, se tem verificado a pressão, se a carteira de vacinação das crianças está em dia, e por isso, nem todos tratam bem esses servidores. “Algumas pessoas se sentem incomodadas com a nossa presença, mas não são obrigadas a nos receber e respeitamos isso”, complementa Ionara.

Da próxima vez que vir um agente comunitário de saúde na rua lembre o quanto a função deste profissional é importante para a nossa cidade e quanto esforço é necessário para que ele a execute de maneira satisfatória.

Compartilhar
PUBLICIDADE