Pausa para matar

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Na edição de O Popular da última semana trouxemos em nossa editoria de Policial um balanço sobre o número de homicídios que mancharam de sangue o solo araucariense ao longo do primeiro semestre. O dado era pra lá de positivo, pois demonstrava que, quando comparado aos primeiros seis meses do ano, houve uma redução de 72% no número de assassinatos.

Porém, bastou a edição ter ido aos pontos de venda para que o destino começasse a sinalizar que, ao longo do segundo semestre, a tendência é que os índices não sejam tão favoráveis. Acontece que durante o final de semana foram registrados em nossa cidade três homicídios dolosos e o número poderia ser maior, já que outros dois alvos de intento contra suas vidas foram socorridas e já não correm mais de morte.

Ao todo, ao longo do primeiro semestre, as polícias Civil e Militar anotaram nove crimes contra a vida em Araucária. No mesmo período do ano passado haviam sido 33. É uma queda a se comemorar, muito embora o número ideal de assassinatos a ser perseguido por nossa sociedade deva ser sempre zero.

A torcida que fica agora é para que o número absurdo de homicídio registrados no último final de semana tenha sido apenas um ponto fora da curva e que nestes praticamente seis meses que ainda restam para que 2017 seja findado consigamos manter os bons números do primeiro semestre.

E, neste sentido, não há dúvidas, a resolução dos casos do último final de semana pela Polícia precisa ser feita de maneira célere. Isto porque, é só diante da certeza de que nossas polícias são capazes de resolver e prevenir crimes, que a bandidada se encolhe. No caso específico de pelo menos dois dos homicídios mais recentes, sabe-se que os órgãos de segurança já têm considerável certeza acerca de suas autorias e, espera-se, a prisão dos autores é apenas uma questão de tempo. Pouco tempo!

Sigamos acompanhando e continuemos dando total e irrestrito apoio ao trabalho bem feito de nossas polícias, pois este é o mais claro recado que uma sociedade de bem pode dar aos criminosos de que aqui eles não têm espaço! Pensemos nisso e boa leitura.

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