PM leva quatro pra delegacia por estelionato e receptação

Carros eram roubados e um deles tinha placa adulterada
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Carros eram roubados e um deles tinha placa adulterada
Carros eram roubados e um deles tinha placa adulterada

Durante patrulhamento da Polícia Militar pela região rural de Palmital, na madrugada de sexta-feira, 16 de dezembro, uma abordagem a suspeito terminou em prisão de quatro pessoas por estelionato e receptação.

Tudo começou quando os policiais avistaram em uma casa, na estrada sentido Palmital, pró­ximo ao Caulim, um veículo com a placa parcialmente coberta por uma capa dentro de uma garagem de uma residência localizada nos fundos de um terreno. Os PM’s, que desconfiaram da situação, entraram na casa com a autorização do proprietário, o senhor Braz Ferreira. Tratava-se de um veículo GM Captiva, cor branca, placas BBE-2304 que possuía alerta de roubo do dia 13 de dezembro. Ao ser indagado sobre a situação, sobre a origem do veículo, o senhor Braz respondeu que seu filho, Antonio Cesar Ferreira, teria pedido a ele para que um amigo deixasse o carro na casa por cerca de 20 dias. O tal amigo era Jackson Luis Machado, 44 anos.
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O senhor Braz afirmou que não sabia que a origem do veículo era ilícita e repassou o contato e endereço do filho e de Jackson. Os PM’s então dirigiram-se à casa de Antonio, filho do senhor Braz, que informou que os fatos relatados pelo pai eram verídicos. Ao irem então até a casa de Jackson, o amigo Antonio relatou que ele transitava com outro veículo, um Hyundai Tucson, cor preta, placas MHE-5857, o qual era deixado frequentemente em um lava-car na rua Heitor Alves Guimarães, no centro da cidade. Ao realizar consulta no sistema, foi identificado que o Tucson possuía alerta de roubo e estava com as placas adulteradas, sendo que as originais eram QHP-4917. Os policiais continuaram investigando o caso e foram até a casa de Jackson, onde foram recebidos pela esposa dele que confirmou a posse do veículo.

Os policiais pediram para que a esposa de Jackson, Jussara Aparecida Ferreira, entrasse em contato com ele e pedisse para que ele retornasse à residência. Instantes depois, eles notaram que Jussara enviou uma mensagem pelo WhatsApp ao marido com o texto “sujou polícia”. Jackson não apareceu no local e foram encami­nhados à Delegacia de Araucária a senhora Jussara, o amigo Antonio Cesar, o pai Braz e o dono do lava-car, Henrique Pereira da Silva, que afirmou conhecer Jackson “de vista”.

Fora o estelionato e receptação, foi constatado ainda a comunicação falsa de crime ou contravenção.

Texto: Rafaela Carvalho / fotos: rafaela carvalho

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