Polícia Civil indicia o empresário Danir Garbossa por homicídio

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Polícia Civil indicia o empresário Danir Garbossa por homicídio

Na final da tarde desta sexta-feira, 8 de maio, o delegado de Araucária, Tiago José Wladyka, conclui o inquérito que apurava a discussão ocorrida no hipermercado Condor, no dia 26 de abril, que culminou na morte da funcionária Sandra Ribeiro. O cliente Danir Garbossa, que tentou entrar no estabelecimento sem a máscara de proteção e foi o pivô de toda a confusão, foi indiciado por homicídio qualificado com dolo eventual, quando o envolvido assume o risco de matar.

O inquérito já foi encaminhado ao Ministério Público, que deverá se manifestar, após analisar o caso e as provas apresentadas. No relatório, o delegado Wkadyka baseia a decisão pelo indiciamento de Danir Garbossa aos crimes de perturbação do trabalho, introdução ou propagação de doença contagiosa, homicídio qualificado, dano qualificado e lesão corporal. A defesa do cliente chegou a pedir a inclusão do segurança da loja no inquérito, por tentativa de homicídio contra seu cliente, mas o delegado indeferiu o pedido, alegando a legítima defesa do segurança e o cumprimento da sua função no local, que era impedir que as pessoas entrassem sem o uso de máscaras de proteção, diante da pandemia do coronavírus.

Na terça-feira, 5, Danir, já havia tido seu pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça. Em nota, o advogado que defende o empresário, Ygor Nasser Salah Salmen, informou que seu cliente continua à disposição das autoridades e que ele vai responder pelo que fez “na medida da sua culpabilidade, nada mais”.

Foto: divulgação

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