A Delegacia de Polícia Civil trabalha firme na investigação do homicídio de Priscila Seco, cometido na madrugada de segunda-feira, dia 19 Foi em um terreno baldio na Rua Maranhão, nos fundos da empresa Cancela, no Bairro Iguaçu. Conforme o delegado titular, Rubens Recalcatti, familiares, amigos e namorado da jovem já prestaram depoimento. A principal linha de investigação é de latrocínio (roubo seguido de morte), mas a hipótese de execução não está descartada.
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Pelas informações do namorado, a dupla de bandidos teria mandado o casal sair do carro, mas somente forçou o rapaz a se deitar no chão, sem que ele tivesse oportunidade de gravar a imagem dos criminosos ou ver a situação de Priscila, que pôde permanecer de pé. “Possivelmente, ou a jovem esboçou alguma reação e por isso um deles atirou contra a cabeça dela ou, por inexperiência e descontrole, o bandido disparou a arma acidentalmente”, supõe Recalcatti.
Para o delegado, o interesse principal dos criminosos era tomar o Gol, placas AJW 7970, do namorado. O veículo somente não pôde ser levado muito longe porque o sistema de segurança forçou que ele fosse abandonado a cerca de 2 quilômetros do local do crime.
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O ex-marido de Priscila, com quem ela conviveu por quase 10 anos e teve um filho e de quem se separou há cerca de um mês, também esteve na DP. “Ele alega ter ficado em casa durante todo o dia e a noite do crime”, conta o delegado. Contudo, há comentários de populares de o ex perseguia a moça e a ameaçava.
“Ainda não se sabe se o casal saía com frequência para namorar naquele local ermo. Se isso era uma rotina dos namorados, existe a possibilidade que o ex soubesse onde e quando encontrá-los e passou a informação para alguém contratado para matá-la. Ele pode justamente não ter saído naquela data para ter álibi”, fala Recalcatti.
Bandidos roubaram carro e mataram Priscila a tiros
Foto: Reprodução
