Prefeitura economizará R$ 10 milhões com entrega da linha Tupy-Pinheirinho para a Comec

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Foto: Divulgação

Uma reunião realizada entre o prefeito Hissam Hussein Dehaini (PPS), representantes da Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC) e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (COMEC) na última sexta-feira, 20 de janeiro, sacramentou a entrega da linha Tupy-Pinheirinho para essa última. Com isso, o Município deixará de gastar quase R$ 10 milhões anualmente em subsídios para esse itinerário.

 

O encontro da última sexta-feira aconteceu na sede da Comec, em Curitiba. Na oportunidade, Hissam explicou ao diretor-presidente da Coordenação, Omar Akel, que o Município não poderia continuar custeando a linha Tupy-Pinheirinho, já que essa se trata de um itinerário metropolitano, cuja responsabilidade de gerenciamento é da Comec.

 

Hissam e os diretores da CMTC também disseram entender que o contrato que a companhia mantinha com a Transtupi Transporte Metropolitano Ltda., era precário e, do ponto de vista legal, não teria validade já há vários anos. “Entendemos que os valores repassados pela CMTC à Transtupi nunca deveriam ter sido feitos e, inclusive, notificamos à empresa que não mais faremos qualquer pagamento a ela e ainda solicitamos que as transferências eventualmente feitas neste ano de 2017 sejam devolvidas aos cofres da companhia”, explicou o diretor-presidente da CMTC, Samuel Almeida da Silva.

 

Também na reunião, a Comec informou que a CMTC jamais a procurou solicitando que a linha Tupy-Pinherinho fosse administrada por ela e ainda se comprometeu a manter o itinerário. “Ficou acordado que a Comec passará, dentro da maior brevidae possível, a administrar a linha”, lavrou-se na ata.

 

Segundo a CMTC, a linha Tupy-Pinheirinho custa cerca de R$ 1 milhão por mês. Deste montante, R$ 300 mil é arrecadado na catraca e o restante, algo em torno de R$ 700 mil, sai dos cofres da Prefeitura para manter o itinerário. Só em 2016, o contribuinte araucariense bancou R$ 8,7 milhões em subsídios, que foram repassados à empresa Transtupi.

 

Sem resposta

O Popular entrou em contato com a direção da Transtupi, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

Foto: Everson Santos
Foto: Everson Santos

 

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