Quem se ferra é o usuário

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Técnicos que assumiram o controle da Companhia Municipal de Transporte Coletivo de Araucária (CMTC) alegam que encontraram irregularidades na maneira como os valores estavam sendo pagos à concessionária, Viação Tindiquera. Questionam o valor do quilômetro rodado e afirmam que a Tindiquera teria recebido mais de R$ 20 milhões indevidamente. Por outro lado a concessionária afirma que sempre cobrou os valores corretos, conforme reza a licitação que ela ga­nhou em 2010.

A discussão não evolui e a Tindiquera parou de receber os pagamentos da prefeitura. De seu lado, o município diz que todas as notas fiscais emitidas pela Tindiquera foram pagas. A Tindiquera diz que, para emitir novas notas precisa que a CMTC emita um relatório, conforme diz o contrato.

Quem tem razão, duvido que consigamos descobrir rápido, mas, o que se pode ter certeza é que os funcionários da Tindiquera, sem receber os salários, decidiram parar.

A maneira como essa crise está sendo conduzida parece ser a pior possível. Não existe a menor demonstração de respeito com o usuário, motivo pelo qual o sistema tem razão de existir. Administrar a coisa pública é algo delicado. Precisa de capacidade e conhecimento, mas também de respeito e sensibilidade com o usuário que, em sua maioria não tem outra forma de se locomover até o trabalho. Ou estão faltando ao serviço, ou gastando de onde não deveriam com táxi. Isso para quem ainda tem essa opção.

Vamos torcer para que o município e a concessionária se entendam o quanto antes e encontrem um meio termo para esta situação. Pense nisso e boa leitura.

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